O advogado de Konstanz relata Dobrindt: Lei de asilo sob escrutínio!

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O advogado Andreas Hennemann, de Konstanz, denuncia o ministro do Interior, Dobrindt, por rejeitar ilegalmente requerentes de asilo.

Anwalt Andreas Hennemann aus Konstanz zeigt Innenminister Dobrindt wegen rechtswidriger Zurückweisungen von Asylbewerbern an.
O advogado Andreas Hennemann, de Konstanz, denuncia o ministro do Interior, Dobrindt, por rejeitar ilegalmente requerentes de asilo.

O advogado de Konstanz relata Dobrindt: Lei de asilo sob escrutínio!

A questão do asilo e da migração continua a suscitar debates acalorados na Alemanha. O advogado de Konstanz e político do SPD relatou hoje Andreas Hennemann que apresentou uma queixa criminal contra o Ministro Federal do Interior alemão, Alexander Dobrindt (CSU), e contra Dieter Romann, Presidente da Sede da Polícia Federal. Hennemann argumenta que as actuais rejeições daqueles que procuram protecção nas fronteiras são ilegais e violam a lei aplicável. Refere-se a uma decisão do Tribunal Administrativo de Berlim, que já declarou ilegal a rejeição de requerentes de asilo na Alemanha.

A disputa pelas rejeições tem raízes profundas. No início de maio de 2025, Dobrindt iniciou um decreto que deveria permitir à Polícia Federal rejeitar requerentes de asilo nas fronteiras sem verificá-los. Isto foi feito invocando uma cláusula de emergência que, no entanto, é vista por muitos especialistas como uma violação do Regulamento de Dublin. O Tribunal Administrativo de Berlim também deixou claro, num acórdão recente, que a rejeição de requerentes de asilo não deve ocorrer sem a realização do procedimento de Dublim. Isto foi feito pelo WDR considerado um grande problema na aplicação da política de asilo alemã.

O veredicto do Tribunal Administrativo de Berlim

A sentença do tribunal administrativo, datada LTO é citado, não apenas criou uma situação jurídica clara, mas também questionou fortemente os argumentos do Governo Federal. O tribunal descreveu que as rejeições na fronteira não eram permitidas sem uma análise adequada dos pedidos de asilo. Dobrindt descreveu o veredicto como uma “decisão de caso individual”, que Hennemann vê como uma banalização. Ele considera a decisão do tribunal vinculativa e exige que Dobrindt e Romann sejam responsabilizados.

A tensão em torno da política de migração também é alimentada por considerações internas do governo federal. Enquanto Dobrindt mantém a sua linha, o chanceler Friedrich Merz (CDU) já está a abordar as consequências práticas da decisão. Ele deixou claro que as rejeições são possíveis no âmbito da legislação europeia existente, mas também vê a necessidade de lançar mais luz sobre a questão.

Futuro da polícia de fronteira na Alemanha

Outro aspecto que suscita o debate em torno da questão da migração é a procura de mais pessoal da polícia de fronteiras. Os sindicatos da polícia apelam à contratação de mais 3.000 a 10.000 funcionários, enquanto a tropa de choque também está a ser destacada de forma intensiva na zona fronteiriça. No entanto, Andreas Roßkopf, presidente da Polícia Federal, alertou que os extensos controlos não poderiam mais ser mantidos se soluções não fossem encontradas rapidamente.

A situação nas fronteiras continua tensa. Mais de 1.000 agentes da tropa de choque já foram destacados para lidar com os desafios da migração. Merz anunciou que continuará os controlos nas fronteiras internas, pelo menos até que a situação nas fronteiras externas melhore significativamente. Outro conflito que emerge dos desenvolvimentos actuais é o da base jurídica em que o governo federal se baseia. A situação jurídica da UE é clara aqui e a referência de Dobrindt a uma situação de emergência pode revelar-se problemática.

No geral, a política de asilo alemã encontra-se numa encruzilhada. Resta saber se as rejeições são juridicamente sustentáveis ​​ou se serão em breve o próximo efeito dominó numa situação de migração já frágil. Uma coisa é certa: a discussão está longe de terminar.