Nova lei policial na Baixa Saxônia: primeiras regulamentações só em 2027?

Transparenz: Redaktionell erstellt und geprüft.
Veröffentlicht am

A Baixa Saxónia está a discutir uma nova lei policial: as reformas planeadas, incluindo tornozeleiras electrónicas e vigilância alargada, estão a causar controvérsia.

Niedersachsen diskutiert neues Polizeigesetz: Geplante Reformen, darunter elektronische Fußfesseln und erweiterte Überwachung, sorgen für Kontroversen.
A Baixa Saxónia está a discutir uma nova lei policial: as reformas planeadas, incluindo tornozeleiras electrónicas e vigilância alargada, estão a causar controvérsia.

Nova lei policial na Baixa Saxônia: primeiras regulamentações só em 2027?

Uma nova lei policial está pendente na Baixa Saxónia, mas só poderá entrar em vigor dentro de cerca de 18 meses. Especialistas do Comité do Interior chegaram a esta conclusão à medida que se intensificam as discussões sobre a necessidade e o âmbito da reforma jurídica. O político do SPD, Alexander Saade, sublinha que a consulta aprofundada das propostas é essencial para proteger os direitos dos cidadãos e, ao mesmo tempo, satisfazer as necessidades de segurança. O sindicato da polícia (GdP) também é a favor de uma implementação cuidadosa, mas pressiona por um progresso mais rápido, especialmente no que diz respeito à base jurídica e de intervenção clara e urgentemente necessária.

Um elemento central da nova lei é a introdução de tornozeleiras electrónicas, que devem ser utilizadas em caso de suspeita de crimes graves. A CDU já apelou à aceleração da implementação desta medida para proteger especialmente as mulheres da violência doméstica. A CDU defende que as vítimas não podem esperar um ano e meio pela segurança. Regulamentações comparáveis ​​já foram introduzidas em outros estados federais, como Hesse, Baviera e Renânia do Norte-Vestfália.

Novas regulamentações tecnológicas em foco

A nova lei policial, conhecida como NPOG, também prevê a ampliação da videovigilância e o uso de reconhecimento facial. A Ministra do Interior, Daniela Behrens (SPD), sublinha que estas medidas são necessárias para responder às novas exigências das autoridades de segurança. Também está previsto que, no futuro, as câmeras corporais gravem automaticamente quando os policiais sacarem suas armas. No entanto, a utilização destas câmaras continua a ser voluntária, o que ainda levanta questões. NDR relata que ...

Os regulamentos planejados não são apenas aprovados. Os activistas dos direitos civis estão a mobilizar-se contra as medidas mais rigorosas porque temem potenciais invasões de privacidade e um maior controlo por parte do Estado. Os críticos argumentam que termos vagos como “perigo iminente” representam um risco de vigilância generalizada da população. Em particular, a introdução de trojans estatais para espionagem digital e vigilância preventiva das telecomunicações suscita preocupações. Labournet destaca que…

O papel da proteção de dados e da proteção dos direitos civis

Outro ponto crítico são as medidas de reconhecimento automático de placas e a possibilidade de buscas veladas. Advogados amadores e ativistas de proteção de dados veem necessidade de ação aqui, especialmente depois de uma decisão do Tribunal Constitucional Federal, que examinou mais de perto as medidas de vigilância e apontou a necessidade de melhorias. Apesar da ampla discussão sobre estas regulamentações, há consenso de que a polícia deve se adaptar a novas ameaças, como os drones espiões. Contudo, isto não deve acontecer à custa dos direitos civis, o que causa tensões na sociedade civil. Nopolgbw aborda o fato de que...

Por último, deve dizer-se que ainda existem muitas questões sem resposta na Baixa Saxónia no que diz respeito à nova lei policial. Os próximos meses poderão ser cruciais para o estabelecimento de um quadro que tenha em conta tanto as necessidades de segurança como os direitos dos cidadãos. Será emocionante ver como o debate político continua e que medidas serão finalmente tomadas.