Congo e M23: Acordo de paz traz esperança para milhões!

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A República Democrática do Congo e o Ruanda assinam um acordo de paz para pôr fim ao conflito no leste do Congo.

Die Demokratische Republik Kongo und Ruanda unterzeichnen ein Friedensabkommen zur Beendigung des Konflikts im Osten Kongo.
A República Democrática do Congo e o Ruanda assinam um acordo de paz para pôr fim ao conflito no leste do Congo.

Congo e M23: Acordo de paz traz esperança para milhões!

A situação atual na República Democrática do Congo (RD Congo) é turbulenta, mas há luz no fim do túnel: em 19 de julho de 2025, o governo da RD Congo e o grupo rebelde M23 assinaram uma declaração de princípios em Doha. Esta declaração abre caminho a um acordo de paz para pôr fim ao conflito que assola o leste do país há anos. Os rebeldes do M23, apoiados pelo Ruanda, capturaram áreas cruciais nos últimos anos, incluindo a cidade de Goma, e controlam agora recursos significativos na região. Os metais valiosos extraídos incluem tântalo, ouro, níquel, cobalto e cobre – matérias-primas que não são apenas importantes para a indústria, mas também necessárias para a produção de computadores portáteis e baterias de veículos eléctricos.

A declaração de princípios prevê o fim permanente de todos os actos de violência e ataques no Congo e representa o início de uma nova parceria entre os actores envolvidos. “Estamos optimistas de que estamos agora no caminho certo”, disse o Ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Mohammed bin Saleh Al-Khulaifi, bem como o governo congolês, que inicialmente descartou negociações directas. O Ruanda continua a negar o seu papel no conflito, apesar das extensas evidências de apoio aos rebeldes.

Acordo de paz como ponto de viragem

Mas a Declaração de Princípios é apenas um passo em direcção à paz completa. Foi assinado um acordo de paz entre a RD Congo e o Ruanda em 28 de junho de 2025, que surgiu em Washington com a mediação dos EUA e do Qatar. O presidente dos EUA, Donald Trump, e o secretário de Estado, Marco Rubio, foram elogiados pelos seus papéis de mediação. O acordo pretende pôr fim ao conflito que já dura décadas e contém disposições importantes sobre a integridade territorial e o repatriamento de refugiados.

Um ponto-chave do acordo é o desarmamento e desarmamento de grupos militares não estatais, enquanto o secretário-geral da ONU, António Guterres, chamou-o de um “passo importante” para a desescalada. Mais de 500 mil pessoas fugiram da violência desde o início do ano e a situação humanitária continua crítica: cerca de 8 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar nas províncias orientais afetadas.

O caminho para a estabilidade

Neste contexto, o M23 estabeleceu uma “espécie de Estado dentro do Estado”, o que complica consideravelmente a procura de uma solução. As actuais negociações no Qatar são promissoras, mas a situação continua tensa. A população espera que os esforços internacionais, impulsionados por atores importantes como os EUA, conduzam ao retorno da paz.

Globalmente, é claro que a RD Congo poderá estar à beira de um ponto de viragem decisivo. A questão é se os partidos podem realmente unir-se desta vez para parar o trabalho destrutivo do M23 e dos seus apoiantes. Talvez uma nova primavera possa estar no horizonte - se tomarmos as decisões certas.

Para mais detalhes sobre esta situação, dê uma olhada nos seguintes artigos: Onda labial, notícias diárias, e Funk alemã.