As igrejas em diálogo: memória do colonialismo e missão
As igrejas em diálogo: memória do colonialismo e missão
O papel das igrejas no processamento colonial
A discussão sobre o processamento do colonialismo é uma parte elementar de um processo social mais amplo. As igrejas, como importantes atores da história da missão cristã, são responsáveis por lidar ativamente com esse tópico. Recentemente, isso ficou claro com o chamado do bispo Bertram Meier, o "bispo da Igreja Mundial" alemão. Ele pede uma consideração crítica do papel da igreja no contexto do colonialismo.
A responsabilidade das igrejas
As igrejas devem tomar consciência de seu papel no passado colonial. Esse argumento não é apenas necessário para refletir criticamente sobre sua própria história, mas também para desenvolver uma visão diferenciada. Isso é particularmente importante para a geração mais jovem, uma vez que o tópico do colonialismo tem uma alta prioridade em sua consciência. O processamento da igreja pode ajudar a iluminar o sucesso e o lado sombrio da história da missão.
Uma maneira de diferenciar a comemoração
Um aspecto crucial é que a missão cristã não deve apenas ser representada como uma história de sucesso. É importante reconhecer efeitos positivos e negativos. O fato de a Igreja Católica ter uma longa tradição de memória oferece a oportunidade de desenvolver essas perspectivas diferenciadas. Ao reunir "assuntos" e "objetos" das atividades missionárias em suas fileiras, pode assumir um papel pioneiro e, assim, dar impulsos valiosos para a sociedade.
Precisando de abertura na igreja
Na melhor das hipóteses, a Igreja Católica poderia servir como modelo para um exame abrangente e crítico de sua própria história da missão no contexto do colonialismo. Para que isso tenha sucesso, o tópico do processamento colonial deve ser cada vez mais trazido ao discurso da igreja. O aumento da transparência e um diálogo aberto são cruciais para fortalecer a confiança na instituição e promover uma discussão honesta.As implicações sociais
A memória e a lembrança é uma questão profundamente política que tem implicações sociais em muito alinhamento. A próxima discussão sobre o conceito memorial do Ministro da Cultura Claudia Roth, que deseja vincular os tópicos do colonialismo, da Sociedade de História e Imigração da Democracia, mostra o quão importante é tratar essas questões históricas de forma abrangente. Os temores de que essa expansão possa levar a uma diluição de prioridades anteriores deve ser levada a sério, mas também há uma oportunidade de desenvolver uma cultura memorial integral.
Conclusão: um passo importante para a renovação
No debate atual sobre o colonialismo e seu processamento, existem as possibilidades e os desafios contidos em uma reflexão crítica. Ao desempenhar um papel central nesse argumento, eles podem não apenas processar sua própria história, mas também contribuir para uma discussão social mais abrangente. Por fim, isso pode levar ao crescimento emocional e mental que é essencial para a comunidade.
O autor
O dominicano Max Cappabianca é chefe da comunidade de estudantes católicos St. Edith Stein, em Berlim. De 2009 a 2016, ele foi um funcionário da Congregação da Igreja do Vaticano Oriental.
Nota
O ponto de vista apenas reflete a opinião do respectivo autor.
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