Ataque fatal com faca em Aschaffenburg: julgamento vai para a próxima rodada!
Julgamento do ataque fatal com faca no Parque Schöntal de Aschaffenburg: Testemunhas relatam experiências traumáticas.

Ataque fatal com faca em Aschaffenburg: julgamento vai para a próxima rodada!
Na tranquila cidade de Aschaffenburg, um trágico incidente causa excitação e horror. No dia 22 de Janeiro deste ano houve um brutal ataque com faca no Parque Schöntal, no qual um menino de dois anos de origem marroquina e o seu pai de 41 anos foram mortos. O julgamento, que começou em 16 de outubro no Tribunal Regional de Aschaffenburg, mostra todo o espectro da profundidade humana e levanta questões essenciais sobre doenças mentais.
As condições gerais são trágicas: durante uma excursão com um grupo de crianças da creche, realizada por dois professores, foram inesperadamente agredidas por um homem de 28 anos. Os professores viajavam num carrinho de mão com cinco crianças e tiveram um pesadelo. O réu chamou a atenção por causa de sua atraente jaqueta azul clara e despertou preocupação entre as duas mulheres. “Tínhamos a sensação de que algo estava errado”, disse um dos professores. Uma delas ficou gravemente ferida enquanto tentava proteger as crianças e ainda carrega consigo os ferimentos até hoje. Desde então, duas das crianças que testemunharam o incidente evitaram o parque. As testemunhas do ataque grotesco incluíram um homem de 73 anos que tentou manter o agressor longe das crianças e também ficou ferido. BR relata que ambos os educadores receberam terapia para traumas após o crime e agora retornaram ao trabalho, o que é encorajador, mas ilustra um processo de cura particularmente difícil.
O réu e seus antecedentes
De acordo com Tagesschau, o suposto perpetrador é acusado de sofrer de doença mental. As denúncias são particularmente graves: discutem-se homicídio, tentativa de homicídio e lesões corporais. Seu defensor público afirmou que seu cliente sofria de esquizofrenia paranóica, o que foi confirmado por laudo. “Ele ouve vozes, supostamente de soldados e talibãs, e recebeu instruções para matar crianças”, disse o réu em seu depoimento. Mas como a sociedade reage a tais atos? Numa altura em que a doença mental é frequentemente estigmatizada, fica mais uma vez claro que é altura de pensar nas causas e consequências.
Nos últimos anos, o tema do abuso psicológico tem sido cada vez mais discutido em nossa sociedade. Um relatório sobre violência psicológica contra crianças mostra que cerca de 36-37% dos casos de perigo infantil envolvem abuso psicológico contra crianças, que é a segunda forma mais comum depois da negligência. Este tema não é apenas relevante no contexto do processo actual, mas também lança uma longa sombra sobre o que muitas vezes é abafado nos círculos familiares. O Instituto de Pesquisa sobre Violência referiu-se a dados assustadores e descobriu que formas insidiosas de violência psicológica na infância também moldam muitos eventos.
Processamento e perspectivas
O julgamento, que durará até 30 de outubro num total de seis sessões, não só lançará luz sobre as ações do arguido, mas também se concentrará no destino dos sobreviventes e no profundo impacto nas suas vidas. Especialistas alemães e internacionais concordam que a psicologia infantil e outros serviços de apoio são urgentemente necessários para quebrar o ciclo desta violência. Espera-se que este processo seja também um passo na direcção certa e ajude a aumentar a sensibilização para as doenças mentais e a protecção das crianças.