Milhares de pessoas em Tel Aviv exigem o fim da guerra em Gaza e a libertação dos reféns!
Milhares de pessoas manifestam-se em Tel Aviv em 29 de junho de 2025 pelo fim da guerra em Gaza e pela libertação dos reféns.

Milhares de pessoas em Tel Aviv exigem o fim da guerra em Gaza e a libertação dos reféns!
Em Israel, milhares de pessoas saem actualmente às ruas para exigir o fim da guerra em Gaza e a libertação dos reféns. O protesto massivo ocorreu em Tel Aviv, onde os manifestantes apelaram ruidosamente à paz e a um cessar-fogo imediato. Há poucos dias, um antigo refém recordou a urgência com que o governo israelita e o presidente dos EUA, Donald Trump, devem tomar uma decisão ousada para pôr fim aos combates em curso em Gaza. Este apelo surge no contexto de um recente cessar-fogo entre Israel e o Irão, que pelo menos parece oferecer alguma esperança de paz, mesmo quando as autoridades israelitas ouvem vozes cépticas e enfatizam que não há actualmente mudanças significativas nas negociações.
Os manifestantes reuniram-se em frente à Praça dos Reféns, onde o Fórum dos Familiares de Reféns apela a um acordo total para a libertação de todos os raptados. Segundo dados oficiais, existem actualmente 22 reféns vivos em Gaza nas mãos do Hamas, enquanto outros 28 só podem ser identificados como reféns mortos. O facto de a guerra ter começado a 7 de Outubro de 2023 com um ataque massivo do Hamas que matou cerca de 1.200 pessoas e raptou outras 250 continua a ser uma lembrança constante no pano de fundo destes protestos. A guerra não só causou uma crise humanitária devastadora, mas também desencadeou uma onda de desespero e dor entre as famílias afectadas.
Exigências de paz e justiça
Com apelos urgentes, os manifestantes tentam apelar tanto ao governo israelita liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu como à comunidade internacional para que finalmente tomem medidas. Uma ex-refém fez um apelo claro a Trump: “Precisamos de uma decisão corajosa para acabar com os combates e trazer de volta todos os reféns”, foi o seu apelo urgente, que foi recebido com aplausos da multidão.
No meio dos protestos, há também relatos de mobilizações violentas por parte das forças de segurança contra manifestantes anti-guerra. Esta situação põe em evidência a relação tensa entre o governo, que pretende destruir o Hamas, e a população civil, que exige o fim do derramamento de sangue. O actual conflito resultou na descrição da situação humanitária em Gaza como catastrófica, com relatos de que mais de 54.700 pessoas perderam a vida.
Uma centelha de esperança?
Ao mesmo tempo, há relatos de progressos isolados na área da ajuda humanitária. A Fundação Humanitária de Gaza (GHF) anunciou que irá reabrir um dos seus centros de distribuição de ajuda depois de ter sido forçado a fechar devido a ameaças do Hamas. A organização oferece suporte em um ambiente marcado por enorme pressão e ameaça constante. Israel também aliviou o bloqueio à entrega de ajuda, permitindo acesso limitado a recursos urgentemente necessários.
Finalmente, só podemos esperar que as manifestações e as vozes pela paz não sejam em vão. Se realmente houver um cessar-fogo, como prometido por Trump, isto poderá representar um ponto de viragem na actual escalada. Mas o cepticismo das autoridades israelitas continua elevado, uma vez que não vêem progressos significativos nas negociações entre as partes em conflito. O caminho para uma solução ainda parece longo, mas cada passo rumo à reaproximação poderá ser crucial.