O Administrador Distrital Frey dá o alarme: dois mil milhões de euros em cortes põem em perigo a saúde!
O administrador distrital de Starnberg, Stefan Frey, critica os planos de austeridade do governo federal no hospital, que colocam em risco os cuidados de saúde.

O Administrador Distrital Frey dá o alarme: dois mil milhões de euros em cortes põem em perigo a saúde!
Numa emocionante mensagem de vídeo que se está a tornar viral nas redes sociais, o administrador do distrito de Starnberg, Stefan Frey, aparece irritado numa cama de hospital e expressa críticas claras aos cortes planeados no setor da saúde. No seu apelo, apela ao governo federal para que altere imediatamente a decisão de poupar 1,8 mil milhões de euros nos hospitais. Frey destaca que estas medidas não só porão em perigo a estabilidade económica das instalações, mas também terão um impacto directo nos cuidados de saúde pública, particularmente no tratamento de ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e pacientes em diálise. Segundo a Rádio Oberland, a avaliação de Frey faz parte de um debate mais amplo sobre o financiamento hospitalar que recentemente entrou na agenda do Conselho Distrital da Baviera.
O programa de austeridade planeado é visto por muitos como problemático. As poupanças não deverão apenas afectar os cuidados diários, mas também pôr em perigo a força inovadora e a segurança do planeamento a longo prazo dos hospitais. Os ministérios da saúde enfatizam que os hospitais ancorados no plano hospitalar estadual recebem reembolso dos custos do tratamento das seguradoras de saúde. Essa cobrança é feita por meio do sistema DRG, que inclui mais de 1.200 taxas fixas faturáveis. A remuneração dos tratamentos somáticos é regulamentada pela Lei de Financiamento Hospitalar (KHG) desde 2005, mas os especialistas ainda estão a analisar criticamente os próximos cortes e os seus possíveis falsos incentivos.
Preocupação com a saúde pública
“Há algo a dizer”, afirma Frey, formulando uma mensagem clara: as poupanças planeadas poderão afetar enormemente o desempenho dos hospitais. Um declínio no investimento em infra-estruturas poderá significar que os tratamentos inovadores, essenciais para pacientes com doenças agudas, já não poderão ser garantidos. Este ponto também é enfatizado por muitos especialistas em saúde.
Além disso, a discussão sobre o futuro dos hospitais continua. A escassez de cuidados é um problema bem conhecido e é agravado pelos cortes. Desde 2020, o pessoal de enfermagem já não é remunerado através de taxas fixas por caso, mas sim através de um orçamento de enfermagem que cobre os custos. Esse aspecto também contribui para a preocupação com a qualidade do atendimento ao paciente. A reforma hospitalar da última legislatura visa reduzir os desincentivos, mas ainda não se sabe até que ponto estas medidas serão eficazes.
Uma olhada na evolução do financiamento hospitalar
O tempo médio de permanência dos pacientes nos hospitais caiu de 14 dias em 1991 para 7,2 dias em 2023. Isso mostra que muita coisa aconteceu na organização do processo, mesmo que sempre tenha havido desafios. Embora as colaborações e fusões tenham aumentado, o sistema DRG continua a ser uma faca de dois gumes que cria transparência e pode criar desincentivos.
O próximo debate sobre o futuro do financiamento hospitalar será emocionante. Resta saber se o governo federal conseguirá encontrar uma solução que garanta tanto economia financeira quanto qualidade na assistência à saúde. Os cuidados psicoterapêuticos, que são regulamentados pelo sistema PEPP, poderão ser particularmente afetados por estes cortes. Esses desafios certamente serão o foco de discussões futuras.
O Administrador Distrital Stefan Frey iniciou uma discussão importante com as suas críticas abertas e o seu compromisso com melhores cuidados de saúde. Resta esperar que os responsáveis levem a sério estes avisos e tomem medidas antes que seja tarde demais.