Solidariedade com os Refugiados: Um Apelo à Acção no Dia Mundial do Refugiado
Dia Mundial do Refugiado em 20 de junho de 2025: Reflexões sobre fuga, solidariedade e os desafios enfrentados pelos refugiados em todo o mundo.

Solidariedade com os Refugiados: Um Apelo à Acção no Dia Mundial do Refugiado
No dia 20 de junho, Dia Mundial do Refugiado, somos lembrados de que a fuga e o deslocamento ainda são uma triste realidade para milhões de pessoas hoje. O autor de um artigo recente reflete sobre as experiências pessoais da sua família durante a Segunda Guerra Mundial e pergunta o que mudou desde então. Ele lembra que seu pai tinha 12 anos quando teve que fugir da Alta Silésia com sua família em fevereiro de 1945. A essa altura, o irmão mais velho de seu pai já estava separado da família como ajudante antiaéreo. Essas lembranças se tornaram uma experiência despertadora para o autor, que recentemente visitou seu pai e soube que fazia exatos 80 anos que a família teve que deixar sua terra natal porque a guerra os obrigou a desistir de tudo.
As questões da fuga e da migração não perderam a sua urgência desde então. Em 2015, muitas pessoas da Síria procuraram refúgio na Alemanha para escapar ao regime brutal de Assad. Particularmente comovente foi a história da tia da autora, Inge, que desenvolveu um vínculo especial com os refugiados que a procuravam em busca de ajuda no jardim e passavam algum tempo com ela. As vagas lições destes confrontos são profundas e importantes, mas 122 milhões de pessoas continuam deslocadas, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, 41 por cento das quais são crianças. É um apelo à nossa compaixão e solidariedade.
Causas mundiais de voo
Mas quais são os principais motivos que levam as pessoas a fugir? Segundo Welthungerhilfe, muitas vezes é a pobreza, a fome, a guerra e os efeitos das alterações climáticas. Esta organização tem anos de experiência no apoio a refugiados e na defesa de mudanças políticas na política alemã e europeia de refugiados e de migração. O seu trabalho visa não só fornecer ajuda humanitária, mas também combater as causas da fuga a longo prazo e criar perspectivas para os refugiados. A maioria dos refugiados encontra refúgio em países vizinhos dos seus países de origem ou mesmo permanece no seu próprio país, uma vez que o número de requerentes de asilo internacionais é frequentemente elevado em comparação com os deslocados.
Em 2024, os países de origem mais importantes dos refugiados foram o Sudão, a Síria, o Afeganistão e a Ucrânia. O conflito no Sudão está a causar a maior crise de deslocamento, segundo a UNICEF. Mais de 14 milhões de pessoas fugiram do Sudão, seguidas por 13,5 milhões da Síria e 10,3 milhões do Afeganistão. Estes refugiados procuram frequentemente protecção em países vizinhos, como a Turquia, o Líbano ou o Irão, onde enfrentam novos desafios.
Mostre solidariedade!
A responsabilidade é enorme e os desafios permanecem. Para ajudar estas pessoas, são necessárias abordagens inovadoras ao trabalho de ajuda que vão além do fornecimento de comida e abrigo. Além das necessidades básicas, também necessitam de apoio psicossocial, acesso à educação e aconselhamento jurídico. Welthungerhilfe enfatiza que devem ser criadas condições para o desenvolvimento sustentável, com base na Agenda 2030. O objectivo deverá ser promover a prevenção de crises e conflitos e estabelecer relações comerciais justas, bem como políticas financeiras e ambientais justas.
As histórias e experiências dos refugiados mostram-nos como é importante prestar apoio e agir em solidariedade. Especialmente no Dia Mundial do Refugiado de hoje, devemos estar conscientes da nossa responsabilidade e fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar as pessoas que sofrem em circunstâncias terríveis. Cabe a nós levantar a voz para aqueles que não têm voz e projetar o nosso bairro para todas as pessoas com alegria e compaixão.
Para mais informações, consulte os artigos de Católico.de, UNICEF e Welthungerhilfe.