Pacientes da Clínica DRK Neuwied: arquivos finalmente prontos para coleta!

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No distrito de Rhein-Lahn, 80% dos prontuários dos pacientes da insolvente DRK Clinic Neuwied estão prontos para coleta. A associação DRK está se retirando do setor clínico.

Im Rhein-Lahn-Kreis sind 80% der Patientenakten der insolventen DRK-Klinik Neuwied abholbereit. Der DRK-Verband zieht sich aus dem Klinikbereich zurück.
No distrito de Rhein-Lahn, 80% dos prontuários dos pacientes da insolvente DRK Clinic Neuwied estão prontos para coleta. A associação DRK está se retirando do setor clínico.

Pacientes da Clínica DRK Neuwied: arquivos finalmente prontos para coleta!

Em Neuwied há boas notícias para muitos pacientes da antiga clínica DRK: cerca de 80 por cento dos seus processos de pacientes estão agora prontos para recolha. A informação, anunciada pela primeira vez na sexta-feira, 13 de junho, pela Associação Hospitalar DRK da Renânia-Palatinado, surge logo após uma fase que deixou muitos pacientes com incerteza durante meses. A clínica ficou insolvente devido a profundas dificuldades económicas e mudou de proprietário. A função de recuperação possibilitada por estas mudanças é um pequeno raio de esperança numa situação que de outra forma seria sombria.

O tema das insolvências no setor hospitalar não é novo na Renânia-Palatinado. A associação regional da Cruz Vermelha Alemã (DRK) está a retirar-se completamente do sector hospitalar, que afecta agora dez clínicas que necessitam urgentemente de procurar um novo operador. A razão para esta retirada é o enorme fardo económico que afecta muitas clínicas. No final de 2022, cinco localidades já tinham apresentado pedido de insolvência no tribunal distrital de Mainz, uma circunstância que tem um impacto grave na região. Outro destino difícil também recai sobre a empresa patrocinadora da DRK, Süd-West, que teve de expandir os processos de insolvência para cinco clínicas especializadas adicionais.

O pano de fundo das crises

Os desafios financeiros parecem nunca ter fim. Nos últimos anos, as perdas ascenderam a milhões de dois dígitos e as obrigações de pensões das empresas já não podem ser cumpridas. As clínicas sentem que estão para além da sua capacidade de sair desta situação, mesmo através de abordagens de reestruturação sensatas. Como o kma on-line relatórios, não é apenas a DRK que está a ser criticada, mas todo o serviço de saúde intersectorial parece estar a ser afectado pela convulsão, enquanto as clínicas municipais recebem subsídios públicos.

A situação actual faz parte de uma tendência mais ampla na Alemanha. Em apenas um ano, 34 clínicas declararam falência e os especialistas dizem que o número pode continuar a aumentar. Sem reformas abrangentes, teme-se que até 25 por cento dos hospitais possam estar insolventes até 2030. O que também é alarmante é o facto de mais de metade das 600 maiores clínicas alemãs estarem no vermelho. A pressão sobre as instalações é agravada pelo aumento dos custos e pela diminuição do número de pacientes, especialmente durante a pandemia.

Um olhar para o futuro

Tendo em conta estes desafios, o governo federal está a planear reformas que irão “deseconomizar” o sistema de compensação. Estas reformas, que deverão entrar em vigor em 2024, visam reduzir a pressão sobre os hospitais, mas só podem ser um primeiro passo na direção certa. As clínicas, especialmente nas zonas rurais, enfrentam o risco de serem desclassificadas para níveis de cuidados mais baixos, o que poderia comprometer enormemente os cuidados médicos locais.

A DRK continua a defender uma perspectiva clara para funcionários e instituições. O objetivo é estabelecer cooperação entre os prestadores, a fim de garantir o futuro das clínicas afetadas. No entanto, a procura de novos operadores para as casas fechadas mostra que o caminho para a estabilização do sector da saúde apresenta novos desafios.

Ainda não se sabe como a situação irá evoluir. O que é certo, porém, é que o sector clínico na Alemanha depende de um repensar, a fim de garantir cuidados de saúde sustentáveis ​​para a população. As próximas mudanças e reformas serão cruciais para enfrentar os desafios actuais.