Caos dos veranistas: Corpo de Bombeiros responde após alarme abusivo!
Uma mulher americana disparou acidentalmente um alarme de incêndio em Ansbach quando se perdeu em um hotel.

Caos dos veranistas: Corpo de Bombeiros responde após alarme abusivo!
Na noite do dia de Natal, cenas inusitadas aconteceram em um hotel em Ansbach. Uma americana de 27 anos voltou de uma viagem de inverno, mas não conseguiu encontrar seu quarto. Confusa, sem saber onde estava, ela procurou acidentalmente dois andares acima, onde não viu a saída em um corredor de hotel de dez metros de comprimento. Sua tentativa desesperada de obter ajuda a levou a acertar a caixa de alarme de incêndio e ativar o alarme de incêndio. Isso gerou uma resposta rápida - cerca de 20 hóspedes do hotel, incluindo alguns de pijama, deixaram seus quartos às pressas.
O corpo de bombeiros de Ansbach foi alertado e chegou imediatamente para esclarecer se realmente se tratava de um incêndio. Os bombeiros apoiaram a mulher perdida guiando-a para fora e depois reiniciando o sistema de alarme de incêndio e finalmente levando-a para o quarto que ela havia reservado. A mulher agradeceu aos bombeiros pela rápida ajuda. Mas o incidente tem consequências jurídicas: a polícia anunciou que a mulher deve aguardar um processo criminal por utilização indevida de chamadas de emergência, o que neste caso não parece totalmente injustificado. Ainda não está claro se a sua desorientação foi exacerbada por um elevado nível de álcool no ar expirado, de mais de dois por mil.
Uso indevido de chamadas de emergência: um problema sério
A utilização indevida de chamadas de emergência é um problema recorrente na Alemanha e representa um sério encargo para os serviços de emergência. De acordo com um relatório do Fachanwalt.de, o uso indevido de números de emergência aumentou nos últimos anos e muitas vezes bloqueia emergências reais. Isto é legalmente regulamentado pelo artigo 145.º do Código Penal, que pune a simulação de uma situação de emergência e a utilização indevida de números de emergência, uma vez que deve ser mantido o funcionamento ininterrupto dos sistemas de chamada de emergência.
As penalidades para tais violações são severas: o uso indevido de chamadas de emergência pode ser punido com até um ano de prisão ou multa. Isso também inclui a ativação intencional de alarmes de incêndio sem motivo real. As estatísticas mostram que foram registadas quase 11 000 violações em 2016 – com apenas uma pequena proporção dos perpetradores a serem efectivamente punidos. As autoridades estão a tomar medidas preventivas, incluindo campanhas de sensibilização e auditorias regulares aos sistemas de chamadas de emergência para garantir que permanecem disponíveis para emergências reais.
O caso em Ansbach e suas consequências
No caso do turista americano, está sendo analisado se as circunstâncias do incidente se enquadram no parágrafo do uso indevido de chamadas de emergência. Se os investigadores conseguirem determinar a intenção maliciosa, a mulher corre o risco de graves consequências legais. Porque discar conscientemente um número de emergência sem motivo é crime punível, independentemente de a informação prestada à central de atendimento de emergência ser incorreta ou por brincadeira. Os regulamentos são rigorosos porque se destinam a evitar o uso indevido, de modo que as linhas de chamadas de emergência sejam mantidas livres para chamadas importantes e urgentes.
A situação em Ansbach constitui um apelo urgente a todos para que utilizem os sistemas de chamada de emergência de forma responsável e para que se lembrem de que nem todos os pedidos de ajuda conduzem a uma situação de emergência real. Uma piada criativa pode rapidamente se tornar uma questão jurídica e, em última análise, ocupar recursos importantes necessários para emergências reais. Em tempos em que muitas pessoas estão vivenciando a magia do Natal, tal comportamento é mais do que apenas impensado – pode acabar por pôr em risco a sua própria segurança.
Continuaremos a acompanhar de perto a evolução deste caso e a fornecer aos nossos leitores informações atualizadas.