O julgamento começa após acidente de trem fatal: quem é o responsável?

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Começa o julgamento do acidente ferroviário fatal perto de Garmisch: funcionários ferroviários responsáveis ​​​​acusados, travessas em ruínas como a causa do acidente.

Prozessbeginn zum tödlichen Zugunglück bei Garmisch: Verantwortliche Bahnmitarbeiter angeklagt, marode Schwellen als Unfallursache.
Começa o julgamento do acidente ferroviário fatal perto de Garmisch: funcionários ferroviários responsáveis ​​​​acusados, travessas em ruínas como a causa do acidente.

O julgamento começa após acidente de trem fatal: quem é o responsável?

Hoje, 27 de outubro de 2025, o foco está mais uma vez nas reações ao trágico acidente ferroviário perto de Garmisch-Partenkirchen, que ceifou cinco vidas em junho de 2022. Em 28 de outubro de 2025, terá início o julgamento no Tribunal Regional de Munique II contra dois funcionários ferroviários acusados ​​de homicídio culposo. Este relatório np-coburg.de.

O acidente em que um comboio regional descarrilou teve consequências devastadoras: cinco pessoas, incluindo quatro mulheres e um adolescente de 13 anos, perderam a vida e outras 78 ficaram feridas, 16 delas gravemente. Os danos materiais em veículos e infraestruturas são superiores a 4,75 milhões de euros. Um relatório interno concluiu que travessas de concreto em ruínas, que se tornaram insustentáveis ​​devido a reações químicas, foram a principal causa do acidente.

Investigações e responsabilidade

A investigação da Deutsche Bahn, que durou três anos e utilizou cerca de dez milhões de pontos de dados, concluiu que o acidente poderia ter sido evitado. Foram entrevistadas 60 pessoas envolvidas e o pessoal operacional no local foi classificado como responsável. De acordo com um relatório interno, os membros do conselho da época também tinham responsabilidades significativas. A subsidiária ferroviária responsável DB Netz, que já não existe na sua forma antiga, respondeu inadequadamente aos avisos relativos às travessas defeituosas, explicou tagesschau.de.

Um total de três vagões do trem regional descarrilaram em 3 de junho de 2022, evidenciando ainda mais a tragédia do incidente. Os Re agora também se tornaram ativos e anunciaram consequências. Philipp Nagl, presidente do DB InfraGO, expressou preocupação com os resultados e enfatizou que deveriam ser tomadas medidas contra pessoas que agem em violação do dever. Também estão sendo planejados pedidos de indenização contra ex-conselheiros.

Prevenção como prioridade máxima

Para evitar incidentes semelhantes no futuro, a ferrovia lançou um extenso programa para substituir travessas de concreto. Até à data, já foram substituídos dois milhões de limiares de alto risco e estão previstas novas auditorias noutras áreas de infraestruturas. Além disso, estão actualmente a ser realizadas medidas de formação e sensibilização do pessoal, a fim de compreender melhor os riscos.

O relato de um maquinista no local do acidente informando sobre um problema não foi repassado e, como afirma o Federal Bureau of Railway Accident Investigation (BEU), não poderia ter sido diretamente relevante para o acidente. No entanto, o incidente continua a ser um exemplo de alerta da necessidade de comunicação funcional dentro da ferrovia.

Com 19 audiências previstas até 15 de janeiro de 2026, o julgamento contra os funcionários ferroviários enviará um sinal importante. O Tribunal Regional de Munique II poderia não apenas fornecer esclarecimentos, mas também contribuir para repensar a cultura e práticas de segurança da Deutsche Bahn.