Árbitro Kai Steinmetzer: Entre o futebol e o tênis – um compromisso apaixonado!

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Em entrevista, Kai Steinmetzer fala sobre suas experiências como árbitro no futebol amador e os desafios que cercam o respeito e a valorização.

Kai Steinmetzer spricht im Interview über seine Erfahrungen als Schiedsrichter im Amateurfußball und die Herausforderungen, die Respekt und Wertschätzung betreffen.
Em entrevista, Kai Steinmetzer fala sobre suas experiências como árbitro no futebol amador e os desafios que cercam o respeito e a valorização.

Árbitro Kai Steinmetzer: Entre o futebol e o tênis – um compromisso apaixonado!

Muitas vezes as coisas esquentam no futebol, e não apenas em campo. Kai Steinmetzer, um árbitro amador experiente, decidiu partilhar a sua perspectiva. Ele arbitrou jogos até a Bayernliga e na entrevista fala de momentos emocionantes em campo e também de ofertas duvidosas de clubes profissionais, todas recusadas. O que importa para ele é a liberdade de expressão e a oportunidade de tomar as suas próprias decisões como árbitro. “Nenhuma adega deveria tomar decisões por mim”, enfatiza, mostrando assim a sua independência.

Embora Steinmetzer também revele sua paixão pelo tênis na conversa, há muito a dizer sobre o desafio de ser árbitro no futebol amador. Mais de 11.000 árbitros na Baviera são responsáveis ​​pela condução de cerca de 250.000 jogos por ano. Suas tarefas são variadas: desde controle de campo e passaporte até gerenciamento de jogos e confirmação de resultados oficiais. Esta responsabilidade não é nada fácil, como relata schiedsrichter.bayern.

Os desafios dos árbitros

Um ponto importante que Steinmetzer aborda em sua entrevista são os problemas de respeito no futebol amador. Um estudo recente do Barômetro do Futebol Amador mostra que 85% dos árbitros ativos consideram a falta de respeito dos espectadores um grande problema. Os jogadores e treinadores também fazem a sua parte: 79% dos árbitros inquiridos queixam-se de falta de valorização.

Isto é apoiado pelos resultados da pesquisa, que envolveu mais de 8.000 pessoas, sendo 39% árbitros ativos. Muitos tiveram experiências negativas com comportamentos desrespeitosos – e não só: cerca de 54,4% dos árbitros em atividade também reclamam da remuneração insuficiente. Para muitos, a falta de apoio financeiro é um sério obstáculo.

Necessidade de ação identificada

A Federação Alemã de Futebol (DFB) e outras federações reconheceram este problema e lançaram uma campanha para tomar medidas contra comportamentos desrespeitosos. As exigências dos Árbitros do IG são claras: em particular, trata-se de uma pena mínima de três anos para agressões contra árbitros, que em casos graves pode até ir até oito anos. Há sempre uma forte discussão sobre a valorização do trabalho voluntário e a remuneração associada.

As condições sob as quais os árbitros têm de trabalhar já não são simplesmente aceitáveis. Muitas vezes não só se comprometem com o desporto, mas também se expõem a riscos que não podem ser ignorados. Um incidente que destaca isto é o recente incidente em Hamburgo, onde um árbitro foi hospitalizado.

Portanto, se olharmos para as preocupações de Kai Steinmetzer e para os desafios dos árbitros, rapidamente se torna claro: o respeito no futebol deve definitivamente ser recuperado. O foco deve estar na justiça esportiva nas quadras, para que a paixão e a diversão do jogo possam ser o foco de todos os envolvidos.