Caso de assassinato após 50 anos: novos vestígios de DNA lançam luz sobre Kolitzheim!
No caso arquivado em torno do assassinato de Cornelia Hümmer em Kolitzheim, após 50 anos, o Ministério Público exige prisão perpétua para o réu.

Caso de assassinato após 50 anos: novos vestígios de DNA lançam luz sobre Kolitzheim!
Não é todo dia que um caso de assassinato de quase 50 anos é reaberto. Mas é exactamente isso que está a acontecer actualmente no Tribunal Regional de Schweinfurt. O caso de Cornelia Hümmer, uma jovem brutalmente assassinada em 1975, está mais uma vez em foco. O Ministério Público exige prisão perpétua para o réu, um ex-soldado norte-americano de 71 anos que estava estacionado em Schweinfurt no momento do crime. No entanto, ele nega veementemente as acusações, enquanto novas evidências de DNA constituem a base para as acusações. Esses desenvolvimentos destacam as possibilidades de Investigações de casos arquivados, que trazem de volta à luz casos antigos e não resolvidos usando tecnologia forense moderna.
O assassinato de Cornelia Hümmer, então com 18 anos, ocorreu em circunstâncias dramáticas. Ela foi esfaqueada e o motivo pode ter sido uma revelação ameaçadora sobre um caso e a suposta gravidez do réu. O réu já estava sob suspeita na década de 1990, mas não havia provas suficientes na época. Graças aos avanços técnicos e às mais recentes análises de ADN, o Ministério Público conseguiu agora apresentar novamente acusações, o que ilustra como as técnicas modernas podem ajudar a encontrar a verdade mesmo depois de décadas.
Investigações depois de muitos anos
O procedimento em torno deste caso arquivado não é um caso isolado. Na Alemanha, como noutros lugares, existem muitos casos de homicídio não resolvidos que podem ser resolvidos através de novas abordagens de investigação. O termo “caso arquivado” vem da área jurídica anglo-americana e descreve as investigações em andamento sobre casos criminais não resolvidos. As primeiras unidades especiais para tais casos só foram fundadas na Alemanha cerca de 40 anos após a primeira Unidade de Casos Arquivados do FBI. Isso mostra quanto tempo leva para que tais avanços sejam implementados no trabalho policial.
O que é particularmente interessante é como a sociedade reage a estes casos antigos. Em muitos casos, como o caso do assassinato de Carmen Kampa em Bremen, que foi resolvido por uma unidade de casos arquivados após 40 anos, os apelos públicos desempenham um papel crucial. Fala-se de uma estratégia louvável que visa encorajar a apresentação de possíveis testemunhas que, por diversas razões, permaneceram em silêncio na altura. Também pode ser uma mudança de circunstâncias ou a esperança de que o prazo de prescrição o isente de punição. Espelho relata a enorme relevância social destes casos e as oportunidades associadas à tecnologia moderna.
Os desenvolvimentos no caso Cornelia Hümmer são um exemplo impressionante de como novas perspectivas e talvez até justiça podem ser encontradas numa sombra do passado. Resta saber como irão decorrer as negociações perante o tribunal regional e se o arguido será de facto condenado ou se continuará numa situação incerta.
Um caso histórico que mostra que mesmo depois de muitos anos nem tudo foi dito. E talvez o julgamento atual seja também um pequeno vislumbre de esperança para muitos outros casos arquivados que ainda aguardam solução.