Bremen está a planear empréstimos recorde: 148 milhões para educação e assuntos sociais!
Bremen planeia contrair 148 milhões de euros em empréstimos para estabilizar a situação orçamental e promover a educação e as questões sociais.

Bremen está a planear empréstimos recorde: 148 milhões para educação e assuntos sociais!
Há muitos rumores em Bremerhaven porque o conselho municipal está prestes a realizar uma importante reunião especial. O terceiro orçamento suplementar para 2023 será decidido em 15 de dezembro. A razão desta urgência? Decisão decisiva do Tribunal Constitucional Federal que estipula que os recursos dos empréstimos emergenciais devem ser gastos no mesmo ano. A criação de reservas a partir destes fundos não é mais permitida. Isto resultará em algumas mudanças que afectarão não só Bremerhaven, mas também toda a região. A cidade deve dissolver o Fundo Bremerhaven que foi formado em 2022 e contrair novos empréstimos de emergência para fazer face às consequências da Corona. Isto poderia colocar ainda mais pressão sobre a flexibilidade financeira da cidade.
Mas as medidas não se limitam apenas a Bremerhaven. A cidade de Bremen também tem grandes planos. Alto Notícias de Brema O Senado aprovou agora os projetos de orçamentos suplementares para 2025 e planeia contrair uns colossais 148 milhões de euros em empréstimos. Isto destina-se a melhorar a situação orçamental e foi possível graças a uma alteração à Lei Básica e a uma lei de implementação associada para a componente estrutural.
Desafios financeiros
Os municípios estão sob pressão. O Senador das Finanças, Björn Fecker, sublinha que a recessão económica e as fracas receitas fiscais representam um fardo significativo para os orçamentos municipais. O próprio Bremen regista gastos crescentes com benefícios sociais, que aumentaram 16 milhões de euros. Os custos da educação e dos cuidados também aumentam constantemente. As alterações na legislação fiscal a nível federal também oneram o orçamento do Estado com uma perda superior a 31 milhões de euros.
A situação geral é tensa: o rendimento ajustado do país ronda os 6 mil milhões de euros, enquanto as despesas são quase tão elevadas. A cidade de Bremen também não está numa situação otimista. Com quase 4 mil milhões de euros de receitas e pouco mais de 4 mil milhões de euros de despesas, a situação está a piorar. Um leitor atento sabe: não é novidade que as cidades tenham de contrair mais empréstimos para cobrir despesas extenuantes – um dilema que provavelmente continuará por algum tempo.
Foco na educação e nas questões sociais
Os orçamentos suplementares destinam-se também a cobrir necessidades adicionais específicas. Mais de 60 milhões de euros em aumentos orçamentais são destinados a medidas nos domínios da educação, dos assuntos sociais e dos assuntos internos. Entre outras coisas, deveriam ser disponibilizados mais professores e funcionários públicos. O número de policiais também deve ser aumentado para garantir a segurança da cidade.
Neste contexto, torna-se claro quão urgentemente necessárias são estas medidas financeiras. Resta saber se as medidas planeadas serão suficientes para superar os desafios dos próximos anos. Uma coisa é certa: os municípios não só poupam na educação, como também têm uma boa mão quando se trata de encontrar o dinheiro necessário para o que é certo - mesmo que isso signifique cair na armadilha da dívida.
No final, permanece a esperança de que, além dos empréstimos, sejam encontradas novas formas de estabilizar as finanças municipais no longo prazo e de vigiar a qualidade de vida dos cidadãos. Afinal, esse é o princípio e o fim de qualquer bom desenvolvimento urbano.