Aposentadoria aos 70: Político da CDU pede maior jornada de trabalho para todos!
O debate sobre a reforma das pensões na Alemanha está a aumentar: o deputado Reddig da CDU apela a uma pensão aos 70 anos para proteger o sistema.

Aposentadoria aos 70: Político da CDU pede maior jornada de trabalho para todos!
O debate sobre a aposentadoria aos 70 anos ganha força e provoca discussões acaloradas na política. O deputado da CDU, Pascal Reddig, apela actualmente aos reformados para trabalharem mais tempo, a fim de colocar os direitos de pensão numa base sustentável. De novo Giessen Anzeiger relatórios, Reddig destaca a necessidade de distribuir o fardo de forma mais justa entre todas as gerações. O seu apelo é claro, especialmente no que diz respeito às próximas reformas: é essencial uma maioria social para um aumento da idade de reforma.
O que é entusiasmante é que a actual idade de reforma será gradualmente aumentada para 67 anos até 2031. Reddig também apoia a proposta da Ministra da Economia, Katherina Reiche, de se reformar aos 70 anos, o que poderá provocar reacções contraditórias entre os eleitores. Os seus planos também incluem medidas para tornar a reforma antecipada menos atractiva. Isto inclui a introdução de deduções de pensões mais elevadas para a reforma antecipada. Este é um passo significativo numa altura em que as mudanças demográficas se tornam cada vez mais prementes.
Soluções para a sociedade como um todo
Mas que desafios enfrentamos? A pensão do Estado é uma fonte de rendimento crucial para muitas pessoas e tem-se revelado útil mesmo em tempos de crise. De acordo com o Agência Federal de Educação Cívica Uma em cada quatro pessoas recebe uma pensão do Estado ou da função pública – um sinal claro da importância do sistema de pensões na Alemanha. Com um rácio de dependência dos idosos que poderá aumentar para mais de 50% até 2050, existe uma distribuição distorcida da força de trabalho, uma vez que menos trabalhadores têm de financiar mais pensões.
É também enfatizada a necessidade de um “fator de sustentabilidade”, que voltará a ser plenamente eficaz a partir de 2032. Reddig sugere mesmo a duplicação deste fator. Para vincular as pensões à inflação e não mais à evolução salarial no futuro, seria necessária uma reestruturação abrangente. A coligação planeia introduzir um limite ao nível das pensões de 48 por cento até 2031.
Reformas importantes em vista
Os planos de reforma para 2026 já estão na agenda e prevêem o financiamento das pensões das mães com milhares de milhões do orçamento federal. A pressão para a reforma é elevada, uma vez que a prestação de pensões na Europa está sob pressão devido ao envelhecimento da sociedade, ao declínio das taxas de natalidade e ao aumento da esperança de vida. Em muitos países da UE, incluindo a Alemanha, estão a ser feitos esforços para aumentar as taxas de emprego entre a população mais idosa.
A discussão sobre pensões é mais do que apenas política; afecta fundamentalmente as condições de vida de muitas pessoas no futuro. Essencialmente, todos temos de nos perguntar: como podemos garantir a justiça social e a viabilidade económica do sistema de pensões para as gerações futuras? É importante encontrar um equilíbrio que tenha em conta as necessidades dos actuais e futuros reformados.