A Esquerda exige que a CDU tome já uma posição clara sobre a política de asilo!
A esquerda Osnabrück apela à CDU para que se posicione na política de asilo, reaja às rejeições planeadas e recolha assinaturas.

A Esquerda exige que a CDU tome já uma posição clara sobre a política de asilo!
Em Osnabrück, a actual política de asilo da CDU está a causar grande agitação. A esquerda apela à presidente distrital, Verena Kämmerling, para que tome uma posição clara sobre a petição de Seebrücke, que trata da controversa forma como a CDU/CSU lida com o direito fundamental ao asilo. A razão para a escalada são os planos da liderança da União de continuar as rejeições ilegais daqueles que procuram protecção, apesar de uma decisão recente do Tribunal Administrativo de Berlim, em 2 de Junho de 2025. Oskurier mostra que políticos importantes como Friedrich Merz, Thorsten Frei e Alexander Dobrindt querem aderir a este regulamento.
“O silêncio não é uma opção”, diz Christoph Erdmann, porta-voz distrital da Esquerda, e exige que Kämmerling encontre palavras claras. A petição apela ao povo de Osnabrück para que demonstre solidariedade e defenda a observância dos direitos humanos. A esquerda planeia recolher pelo menos 5.000 assinaturas até ao Dia Mundial do Refugiado, em 20 de junho de 2025 – o objetivo é enviar um sinal claro contra práticas que violam os direitos humanos.
Perguntas para a CDU
A petição Seebrücke dirige-se diretamente a Kämmerling e faz três perguntas críticas:
- Wie steht sie zu Merz’ Ankündigung eines „faktischen Einreisestopps“?
- Wie beurteilt sie die geplante Einstellung von Aufnahmeprogrammen für Afghanen trotz erteilter Genehmigungen?
- Wie bewertet sie den angedachten zweijährigen Stopp des Familiennachzugs für Geflüchtete mit subsidiärem Schutz?
O apoio à petição não vem apenas do Partido de Esquerda; Há também uma preocupação crescente entre a população sobre a direcção que a política de refugiados está a tomar. Os críticos sublinham que o tratamento planeado para aqueles que procuram protecção prejudica o direito fundamental ao asilo e não é compatível com as normas internacionais de direitos humanos. Hasepost também sabe que estas exigências se tornaram um tema central no discurso sobre a política de asilo.
O contexto mais amplo
A discussão sobre a política de asilo na Alemanha não é pouca coisa. O ACNUR reporta cerca de 60 milhões de refugiados em todo o mundo, o número mais elevado desde a Segunda Guerra Mundial, e há também debates na UE sobre como lidar com os pedidos de asilo. A situação da legislação em matéria de asilo é tensa, especialmente após o fracasso do sistema de Dublin, que na verdade regulamentou as responsabilidades pelos pedidos de asilo. Os actuais esforços para proteger as fronteiras externas levantam preocupações de que um limite máximo para os pedidos de asilo possa levar a violações sistemáticas dos direitos humanos. De acordo com bpb, é particularmente o direito ao asilo que é defendido em muitas culturas e religiões e que está consagrado na Convenção de Genebra sobre Refugiados de 1951.
Num clima em que os requerentes de asilo são cada vez mais estigmatizados, é ainda mais importante que os políticos locais tomem uma posição. As exigências da esquerda não são apenas uma reacção aos acontecimentos actuais, mas também um apelo ao povo de Osnabrück para que dê o exemplo em matéria de direitos humanos e melhore a situação dos refugiados. Kämmerling e a CDU têm agora a responsabilidade de assumir uma posição clara e avançar na discussão sobre uma política de asilo humana.