Drama de reféns de Landshut”: A verdade chocante vem à tona!
No dia 15 de outubro de 2025, a 3sat exibirá o documentário sobre o sequestro de Landshut, que enfoca a corajosa implantação do GSG 9.

Drama de reféns de Landshut”: A verdade chocante vem à tona!
Os actuais acontecimentos em torno do rapto de Landshut não só cativam os amantes da história, mas são também um exemplo impressionante das dramáticas complicações do terrorismo na República Federal da Alemanha. Hoje, 15 de outubro de 2025, o primeiro episódio do documentário “O Rapto de Landshut” foi transmitido às 2h29 no 3sat. Este documentário transporta os espectadores ao tempo da ocupação do avião da Lufthansa de Maiorca para Frankfurt, um drama de reféns que começou em 13 de outubro de 1977, e destaca a subsequente operação de libertação em 18 de outubro, levada a cabo pelo GSG 9. O episódio intitulado “Viver com Trauma” é dedicado às consequências destes acontecimentos para os ex-reféns, que ainda hoje lutam pelo reconhecimento e por uma pensão mínima. Esta informação vem de um relatório da notícias.de.
O rapto foi o resultado de anos de cooperação entre extremistas de esquerda alemães e grupos terroristas palestinianos, que incluiu não só recursos materiais, mas também treino militar. A FPLP, Frente Popular para a Libertação da Palestina, utilizou os terroristas alemães Wilfried Böse e Brigitte Kuhlmann como parte da operação de sequestro destinada a libertar membros da RAF. Estas complicações na década de 1970 foram acompanhadas por um terrorismo brutal que atingiu o seu auge na primeira metade da década. Isso fornece informações básicas Wikipédia.
Um sequestro com consequências de longo alcance
O drama começou quando o avião LH 181 da Lufthansa com 86 passageiros foi sequestrado de Maiorca para Frankfurt. Além da libertação dos terroristas da RAF, os sequestradores também exigiram US$ 15 milhões. A gravidade da situação tornou-se particularmente clara quando os reféns temiam pelas suas vidas nas mãos dos terroristas. A situação agravou-se e o avião aterrou em Mogadíscio, Somália, em 17 de outubro de 1977. No dia seguinte, o GSG 9 invadiu o avião numa operação de resgate extremamente rápida e libertou todos os reféns. Esta operação durou apenas sete minutos, mas foi marcada pela morte de seis dos sequestradores e pelo ferimento de um oficial do GSG-9.
As reações a esses eventos foram diversas. O Chanceler Helmut Schmidt foi responsável pela operação de libertação e assumiu o desafio de tranquilizar uma nação que sofria a pressão do terrorismo. Esta demonstração dramática de coragem e determinação ajudou a trazer o reconhecimento internacional do GSG 9. Apesar do sucesso, muitos reféns ficaram com as cicatrizes psicológicas desta experiência e até hoje lutam contra a sensação de serem esquecidos e de falta de apoio do Estado.
Uma retrospectiva do cenário político
O terrorismo na Alemanha teve as suas raízes na agitação social e numa luta constante contra os “sistemas estabelecidos” da sociedade. A Facção do Exército Vermelho (RAF) foi fundada em 1970 e levou a toda uma onda de ataques e sequestros que caracterizou a República Federal. No contexto destes confrontos violentos, o rapto de Landshut é visto como parte de um ciclo abrangente de criminalidade que teve um impacto duradouro no país. A Casa da História ilustra esta ligação e os graves efeitos na sociedade e no sistema do Estado de direito.
O episódio, que está disponível na mediateca 3sat, é um exemplo poderoso das lutas de décadas das vítimas contra a burocracia, enquanto tentam obter os seus direitos e o reconhecimento do Estado. A produção de 2012 oferece uma forte reflexão sobre os acontecimentos que desencadearam não só o encarceramento, mas também a mudança social na República Federal. O próximo episódio promete explorar ainda mais as complexidades dessas experiências traumáticas.