A UE na crise da corrupção: a resistência da Itália põe em perigo as reformas!

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A UE luta contra a corrupção enquanto o governo italiano bloqueia definições e medidas. Saiba mais sobre as negociações atuais.

Die EU kämpft gegen Korruption, während Italiens Regierung Definitionen und Maßnahmen blockiert. Erfahren Sie mehr über die aktuellen Verhandlungen.
A UE luta contra a corrupção enquanto o governo italiano bloqueia definições e medidas. Saiba mais sobre as negociações atuais.

A UE na crise da corrupção: a resistência da Itália põe em perigo as reformas!

A UE enfrenta um verdadeiro dilema quando se trata de combater a corrupção. O tema aparece repetidamente em manchetes negativas, como o chamado Qatargate ou Huawei Gate. Estes escândalos lançam uma luz dura sobre as fraquezas das instituições europeias. Na verdade, um importante projecto anti-corrupção da Comissão Europeia ruiu nas negociações que tiveram lugar em Estrasburgo no dia 16 de Junho. Como Euractiv relatórios, a principal causa deste fracasso foi a resistência do governo italiano sob Giorgia Meloni em definir o “abuso de poder” como um crime de corrupção.

Em vez disso, Roma promove punições administrativas severas e até descriminalizou o “abuso de poder”. Um tribunal confirmou recentemente esta decisão, colocando pressão adicional nas negociações. A Alemanha também está preocupada porque não possui um artigo correspondente no código penal. A directiva planeada pretendia, na verdade, harmonizar as sanções entre os 27 estados membros da UE e fortalecer as autoridades nacionais anticorrupção. As esperanças repousam agora numa nova ronda de negociações, que deverá ocorrer antes do final do mês.

O problema não é novo. Já em dezembro de 2022, a vice-presidente do Parlamento da UE, Eva Kaili, e outros suspeitos foram detidos pela polícia belga. Eles são acusados ​​de formar uma organização criminosa, praticar corrupção e lavagem de dinheiro. A questão da influência externa não deve ser negligenciada. Neste contexto, as autoridades belgas estão a investigar Marrocos e o Catar, que teriam tentado exercer pressão política sobre o Parlamento da UE. Estima-se que durante buscas domiciliárias tenham sido apreendidos quase 1,5 milhões de euros em dinheiro.

O que tudo isto significa para a política europeia anticorrupção? Alto Agência Federal de Educação Cívica A UE considera que a fraude e a corrupção constituem uma ameaça grave para a sua segurança e os seus interesses financeiros. Estas preocupações realçam a necessidade de uma abordagem mais abrangente para enfrentar os desafios da corrupção.

O papel da Comissão da UE

A Comissão da UE está nos primeiros passos com o objectivo de combater a corrupção de forma mais eficaz, tanto na UE como em todo o mundo. Representação da UE na Alemanha informa que a Comissão planeia clarificar as definições de crimes de corrupção e aumentar significativamente as penas. Neste contexto, é dada grande ênfase à prevenção, a fim de criar uma cultura de integridade. As propostas incluem também a formação de especialistas anticorrupção e a harmonização das sanções na UE.

Estatísticas chocantes mostram que a corrupção causa pelo menos 120 mil milhões de euros em danos à economia da UE todos os anos. E a opinião pública é tudo menos positiva. De acordo com um inquérito Eurobarómetro de 2022, 68% dos europeus consideram a corrupção generalizada no seu país, enquanto apenas 31% consideram que as medidas anticorrupção são eficazes.

Dadas estas circunstâncias, é importante restaurar a confiança dos cidadãos na UE através de regras claras e de uma aplicação eficaz. Os desenvolvimentos nas próximas semanas poderão ser decisivos para determinar se este objectivo será alcançado.