Vechta lembra: O especialista na Queda do Muro de Berlim, Kolhoff, brilha com revelações emocionantes!
No dia 1º de outubro de 2025, Werner Kolhoff discutirá a queda do Muro de Berlim e a unidade da Alemanha no Museu Vechta. Entrada 3,50 euros.

Vechta lembra: O especialista na Queda do Muro de Berlim, Kolhoff, brilha com revelações emocionantes!
No dia 15 de julho de 2025, o foco estará nas memórias da divisão da Alemanha e da subsequente reunificação. Uma ocasião muito especial terá lugar em Vechta, no dia 1 de outubro de 2025, quando o ex-presidente do Senado de Berlim, Werner Kolhoff, dará informações emocionantes sobre os acontecimentos políticos que rodearam a queda do Muro de Berlim. Kolhoff, que desempenhou um papel fundamental nas negociações para o tratado de unificação em 1989, irá guiá-lo pelos acontecimentos daquela época às 19h. no Museu do Arsenal, Zitadelle 15.
Com uma taxa de entrada de apenas 3,50 euros, você pode esperar insights que não estão nos livros de história. Kolhoff apresentará um relatório sobre os preparativos do Senado de Berlim para a abertura do Muro dez dias antes de 9 de novembro de 1989 e também abordará o comportamento do Chanceler Helmut Kohl neste momento crítico. As intrigas dos estados federais contra Berlim como capital também são discutidas, acompanhadas por uma discussão sobre a avaliação da unidade alemã na perspectiva de hoje, moderada por Christoph Heinzel, um conhecido jornalista e historiador.
A história do muro
A divisão da Alemanha começou após a Segunda Guerra Mundial em 1949, quando a República Democrática Alemã (RDA) foi fundada no leste e a República Federal da Alemanha (FRG) no oeste. Entre estes dois estados estendia-se a “fronteira interna alemã” e o Muro de Berlim, que os separava não só fisicamente, mas também simbolicamente. Viajar entre as duas partes da Alemanha muitas vezes só era possível para cidadãos com grande esforço e autorizações especiais.
O descontentamento na RDA cresceu rapidamente, especialmente na década de 1980. Só no Verão de 1989, mais de 50.000 pessoas fugiram para o Ocidente, muitas delas através da Hungria, que já tinha desmantelado algumas das suas fortificações fronteiriças. Um destaque foi o “Piquenique Pan-Europeu” em 19 de agosto de 1989, onde cerca de 700 cidadãos da RDA conseguiram fugir da fronteira entre a Hungria e a Áustria. Estes movimentos de refugiados culminaram nas famosas “manifestações de segunda-feira”, que culminaram em Leipzig, em 9 de Outubro de 1989, quando cerca de 70.000 pessoas manifestaram-se pela liberdade e pela reforma.
A queda do muro
A história tomou um rumo decisivo em 9 de novembro de 1989, quando o porta-voz do governo da RDA, Günter Schabowski, anunciou a permissão para viagens gratuitas numa conferência de imprensa. Isto levou a fluxos maciços de pessoas nas passagens fronteiriças de Berlim, que foram então abertas. Nas semanas após a queda do Muro, os cidadãos levaram consigo as suas próprias peças de alvenaria como lembranças e símbolos da sua liberdade recém-adquirida.
A discussão sobre as futuras relações entre os dois estados alemães ganhou impulso. Embora a reunificação inicialmente parecesse distante, o Chanceler Helmut Kohl apresentou um plano de dez pontos para a unidade alemã no final de Novembro de 1989. Estas medidas levaram finalmente ao estabelecimento de uma “mesa redonda” na qual participaram grupos de direitos civis e o governo da RDA. A unificação alemã foi cerimoniosamente concluída em 3 de outubro de 1990 – um evento que agora é comemorado no “Dia da Unidade Alemã”, um feriado que reúne milhões de pessoas na Alemanha.
O evento de Kolhoff em Vechta não só promete oferecer uma retrospectiva emocionante desta época, mas também do contexto político que coloca os acontecimentos inicialmente caóticos num contexto histórico.
