Redes sociais: quando as curtidas se tornam um vício – um olhar psicológico!
Descubra os insights mais recentes sobre a psicologia das mídias sociais e sua influência no comportamento, nas emoções e no envolvimento do usuário.

Redes sociais: quando as curtidas se tornam um vício – um olhar psicológico!
A mídia social há muito se tornou parte integrante de nossa vida cotidiana. Quer rolemos, distribuamos curtidas ou escrevamos comentários – nosso comportamento nesses espaços digitais diz muito sobre nós. No entanto, o que muitas vezes parece ser uma atividade inofensiva pode ter um impacto profundo na nossa psique e no nosso sentimento de felicidade e autoestima. Uma análise dos desenvolvimentos actuais mostra quão importante é lidar com estas questões.
O Ranktracker explica como é importante compreender o comportamento do usuário nas redes sociais para empresas e profissionais de marketing. Para terem sucesso, devem conhecer as emoções, motivações e processos cognitivos do seu grupo-alvo. A psicologia das mídias sociais é baseada nos princípios da psicologia comportamental. Muitas vezes somos viciados na rolagem interminável e nas notificações constantes que continuam aumentando nosso envolvimento. A dopamina, o hormônio da felicidade, desempenha um papel central porque curtidas e feedback positivo geram alegria e nos motivam a passar cada vez mais tempo online. Podem surgir comparações prejudiciais entre os usuários, o que pode levar à redução da autoestima. [Ranktracker] relata que essas comparações constantes podem ter efeitos negativos na saúde mental.
Os efeitos psicológicos
A AOK enfatiza que nosso corpo libera hormônios da felicidade quando recebemos feedback positivo nas redes sociais. A necessidade de reconhecimento aumenta, especialmente quando estas experiências positivas são raras na vida real. Esse uso estruturado pode se tornar viciante à medida que passamos mais tempo na internet buscando continuamente essas experiências prazerosas. Os sinais de um distúrbio relacionado com a Internet são claros: fala-se de perda de controlo sobre o próprio comportamento na Internet, de construção de tolerância onde é necessário cada vez mais uso para alcançar o mesmo efeito positivo, e até de sintomas de abstinência quando o uso é restrito. Muitas vezes, outros interesses e responsabilidades da vida são negligenciados, o que pode ser um problema sério. [AOK] explica ainda que é importante estar ciente destes perigos e, idealmente, encontrar um equilíbrio saudável.
A arte de criar conteúdos apelativos desempenha um papel importante nestes contextos. As empresas estão começando a usar os insights da psicologia em suas estratégias de marketing. Conteúdo que evoca emoções positivas vale seu peso em ouro. As representações visuais e o design atraente, em particular, atraem a nossa atenção e, assim, promovem o envolvimento com a marca. Ter habilidade para abordar corretamente e atender às necessidades do usuário são fatores-chave para se destacar no mundo digital. O equilíbrio certo é crucial aqui, porque embora alguns conteúdos visuais sejam intrigantes, notificações excessivas também podem facilmente levar à insatisfação. [Ranktracker] destaca que o FOMO, o medo de perder, também é um forte motivador para os usuários permanecerem ativos.
Encontre o equilíbrio
Em resumo, as redes sociais são uma faca de dois gumes. Eles nos oferecem a oportunidade de nos conectarmos com outras pessoas e encontrar inspiração, mas também podem ter efeitos negativos em nossa psique. É, portanto, ainda mais importante que reflitamos sobre a nossa utilização dos meios de comunicação social e mantenhamos uma abordagem saudável. A melhor de todas as redes sociais é aquela que nos coloca um sorriso no rosto sem nos roubar o sono.