O promotor público de Colônia investiga: Concentre-se no dinheiro dos impostos para as celebrações da cidade!
O Ministério Público de Colônia está investigando possíveis infrações fiscais em festas de empresas municipais. Aspectos de direito financeiro e novas diretrizes são o foco.

O promotor público de Colônia investiga: Concentre-se no dinheiro dos impostos para as celebrações da cidade!
O Ministério Público de Colônia iniciou uma investigação preliminar sobre as festas e festivais de empresas da administração municipal de Colônia. Os gatilhos são relatórios em Diário da Cidade de Colônia, que abordam possíveis violações da legislação tributária. O foco da investigação é principalmente verificar se há suspeita inicial de crime, como infidelidade. No entanto, este exame preliminar pode demorar mais tempo.
Um aspecto crucial neste contexto são os gastos da administração municipal com festas de empresas. De acordo com a Associação de Contribuintes da NRW, uma cidade pode gastar no máximo 110 euros por funcionário em dois eventos empresariais por ano. Recentemente, a Fiscalização Municipal (RPA) determinou que algumas dessas despesas poderão estar sujeitas a tributação posterior. O responsável anticorrupção lembrou ainda que não é permitida a utilização de fundos municipais para determinados eventos.
Confusão de despesas
A prefeita Henriette Reker já confirmou que o anúncio do comissário anticorrupção causou incerteza na administração municipal. Durante verificações aleatórias de 70 reservas, a RPA descobriu que 20 apresentavam anomalias. No entanto, de um modo geral, constatou-se que a utilização dos recursos municipais era, em grande parte, normal.
O que mais chamou a atenção foram as despesas dos teatros municipais, que gastaram 178.200 euros em 17 festivais nos últimos três anos. Um exemplo de custos elevados é o festival de primavera dos palcos, que custou 28.629,92 euros, dos quais os próprios colaboradores contribuíram com 7.895,87 euros. A direção defendeu as comemorações dizendo que os funcionários estavam fortemente sobrecarregados com as críticas públicas aos projetos de construção e que tais eventos poderiam promover uma solidariedade importante.
Aspectos fiscais das partes da empresa
Outro ponto interessante são as regulamentações fiscais que cercam esses eventos. Uma decisão do Tribunal Financeiro de Colónia em 2018 deixou claro que as despesas com festas empresariais são consideradas benefícios aos colaboradores, com um subsídio de 110 euros por participante e evento. Mas qualquer pessoa que exceda esse subsídio deve esperar consequências fiscais e pode perder a dedução do imposto pago a montante. Estes aspectos são particularmente relevantes quando a cidade enfrenta uma crise orçamental e é forçada a poupar.
Além da regulamentação relativa a subsídios, também devem ser levados em consideração os elevados custos para eventos externos. As empresas são aconselhadas a apresentar reclamação contra as liquidações fiscais junto da administração fiscal e a suspender o processo caso tenham dúvidas sobre as decisões. Uma lista de participantes poderia ser útil para a compreensão fiscal, enquanto as despesas são distribuídas entre os empregados com base nos valores brutos.
A situação atual da administração municipal, que vive uma crise orçamentária, deixa claro que as regulamentações e regras de financiamento que envolvem as festas empresariais precisam ser vistas com mais rigor. Reker anunciou ainda que em breve será publicada uma nova diretriz para celebrações municipais, que poderá dar mais clareza sobre esses assuntos. Na esperança de esclarecer as ambiguidades e preocupações o mais rapidamente possível, resta saber como o processo se desenvolverá.
O governo distrital de Colónia não vê actualmente razão para intervir enquanto não for identificada qualquer violação legal. No entanto, a situação continua tensa, especialmente no que diz respeito a possíveis pagamentos atrasados e despesas futuras com festas municipais.