Espiões iranianos na Alemanha: Os alarmes tocam por segurança!

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As autoridades dinamarquesas prenderam um afegão que espionava ataques na Alemanha, numa altura em que o Irão enfrenta pressão internacional.

Dänische Behörden nahmen einen Afghanen fest, der Anschläge in Deutschland ausspionierte, während Iran sich international unter Druck sieht.
As autoridades dinamarquesas prenderam um afegão que espionava ataques na Alemanha, numa altura em que o Irão enfrenta pressão internacional.

Espiões iranianos na Alemanha: Os alarmes tocam por segurança!

Em meio a tensões políticas e preocupações de segurança, a situação em torno do Irão continuou a agravar-se nas últimas semanas. Um incidente relevante ocorreu em Aarhus, na Dinamarca, onde as autoridades prenderam um homem com raízes afegãs. Ele é suspeito de ter espionado alvos de ataques na Alemanha. Isto vem de relatórios do taz fora. Matthew Levitt, um veterano analista de terrorismo e política do Médio Oriente, também alerta para um possível aumento de ataques, especialmente por parte do Irão.

O Estado iraniano vê-se num dilema: por um lado, não quer arriscar novos conflitos, mas por outro lado, precisa de demonstrar a sua força. Para fazer isso, o regime utiliza ataques direcionados a instituições ou pessoas judaicas. O que é surpreendente é que o Irão historicamente fez distinções mínimas entre israelitas e judeus. Existe uma crença em Teerão de que os ataques às comunidades judaicas também podem ser vistos como ataques contra Israel.

Operações secretas e o papel da Força Quds

A Força Quds, uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irão, é frequentemente o foco de discussões sobre as actividades terroristas do Irão no estrangeiro. Como o ZDF Alegadamente, estas unidades semelhantes à NATO estão envolvidas em diversas acções violentas. Entre outras coisas, Ramin Yektaparast, ex-técnico dos Hells Angels de Mönchengladbach, está ligado a ataques na Alemanha. Sua ligação com a Força Quds pode explicar por que ele fugiu para Teerã após cometer assassinato.

Yektaparast também é supostamente responsável por um incêndio criminoso em uma sinagoga em Bochum e por atirar na casa de um rabino em Essen. Investigadores alemães estão actualmente a recolher provas para colocar as Brigadas Al-Kuds numa lista terrorista à escala europeia. Também está prevista uma listagem oficial da UE, mesmo que ainda haja divergências a nível político. Embora alguns políticos peçam a inclusão na lista, o chefe da política externa da UE, Josep Borrell, é contra.

O Irão enfrenta desafios geopolíticos

A pressão geopolítica sobre o Irão está a aumentar, especialmente depois de o conflito sobre o acordo nuclear ter ganhado novamente ímpeto. Levitt tem ideias claras: defende a classificação dos Guardas Revolucionários como uma organização terrorista, o que poderia potencialmente melhorar as perspectivas de um novo acordo nuclear. Ao mesmo tempo, existem preocupações constantes de que o Irão possa atacar dissidentes no estrangeiro para impor as suas próprias políticas internas e externas.

Outro ponto que Levitt levanta é o mecanismo snapback, que expirará em outubro. Este mecanismo ativa sanções internacionais em caso de violação do acordo nuclear. Levitt espera que o Irão seja responsabilizado pelas suas abordagens agressivas no estrangeiro. Neste contexto, ele até recomenda ataques preventivos contra o Irão como um acto de autodefesa.

Em resumo, os acontecimentos que rodearam o Irão e a Força Quds proporcionam uma visão profunda dos actuais desafios no Médio Oriente. A situação continuará a ser acompanhada de perto, especialmente tendo em conta as próximas decisões políticas a nível europeu.

É essencial que as autoridades de segurança alemãs permaneçam vigilantes, a fim de identificar e neutralizar potenciais ameaças numa fase inicial.