Renânia-Palatinado nega aos membros da AfD acesso ao serviço público!
A Renânia-Palatinado restringe o acesso dos membros da AfD à função pública. O Ministro do Interior, Ebling, enfatiza a lealdade à constituição.

Renânia-Palatinado nega aos membros da AfD acesso ao serviço público!
Está em curso uma mudança radical no serviço público na Renânia-Palatinado. Em 11 de julho de 2025, o Ministro do Interior Michael Ebling (SPD) anunciou que os membros da AfD deixariam de trabalhar na função pública. Esta medida faz parte de um reforço abrangente das práticas de recrutamento que visa negar o acesso aos inimigos da Constituição. Ebling explicou que, no futuro, os candidatos terão de apresentar uma declaração escrita de lealdade à constituição para garantir que não pertencem a nenhuma organização extremista, incluindo a AfD, ou que lhes pertenceram nos últimos cinco anos. butenunbinnen.de relata isso.
A AfD é monitorizada pelo Gabinete para a Protecção da Constituição na Renânia-Palatinado e é considerada “certamente extremista de direita”. A decisão visa criar a base para uma carreira supostamente segura e democrática na função pública. Esta não é apenas uma questão local; outros estados federais, como Schleswig-Holstein e Baixa Saxónia, também estão a examinar medidas para verificar o cumprimento da Constituição na contratação, o que mostra que este problema assume dimensões mais amplas. Também no Sarre já são realizados exames individuais cuidadosos na contratação no serviço público, enquanto Hesse depende de exames individuais.
Reações à decisão
A própria AfD já tomou medidas legais para contestar a classificação do Gabinete para a Protecção da Constituição, que considera inconstitucional. Alguns políticos acusaram Ebling de exigir uma “reversão do ónus da prova” dos funcionários, indicando tensões bipartidárias. A CDU criticou o anúncio como uma orquestração política e exige segurança jurídica no processo. O novo regulamento sobre fidelidade à Constituição, que também inclui uma nova versão dos regulamentos administrativos, é crucial. Não será contratado quem se recusar a declarar fidelidade à Constituição ou não responder adequadamente às dúvidas. Isto não afecta apenas os requerentes activos, mas também aqueles cuja pertença a um grupo classificado como caso suspeito pode, por si só, constituir um critério de exclusão. Estes desenvolvimentos levantam questões sobre a futura composição e políticas de recrutamento do serviço público. O que é certo, porém, é que, com esta decisão, a Renânia-Palatinado está a dar um passo notável no sentido de uma abordagem mais clara às tendências extremistas na função pública - um tema quente que está a agitar as mentes das pessoas e que aguarda acordos dentro dos estados federais o mais rapidamente possível.Procedimento e requisitos para os candidatos