Itay Chen identificou: reféns restantes no conflito de Gaza afundam!
Em 5 de novembro de 2025, a identidade de Itay Chen como soldado morto foi confirmada pelo Hamas, afetando o processo de devolução de outros reféns.

Itay Chen identificou: reféns restantes no conflito de Gaza afundam!
A situação no Médio Oriente continua tensa, pois em 5 de novembro de 2025 o exército israelita informou ter encontrado a identidade de um refém devolvido pelo Hamas: Itay Chen. Isso eleva para sete o número de corpos de reféns ainda desaparecidos. Chen estava estacionado na fronteira de Gaza em 7 de outubro de 2023, quando começou o ataque devastador do Hamas e seus aliados que desencadeou a guerra atual. O soldado estava em um tanque e teve contato com seus pais pela última vez antes de seu destino permanecer incerto por cinco meses. Foi apenas em março de 2024 que o exército israelita anunciou oficialmente a sua morte, depois de ter sido morto em combate e o seu corpo ter ido parar em território palestiniano.
Desde que o cessar-fogo começou, em 10 de outubro de 2023, o Hamas libertou os últimos 20 reféns vivos mantidos em cativeiro em Gaza desde 7 de outubro de 2023. Estes reféns libertados foram entregues a Israel em troca da libertação de quase 2.000 prisioneiros palestinianos. No total, 21 dos 28 reféns mortos já foram devolvidos e Israel continua a fazer tudo o que pode para recuperar os corpos que ainda estão desaparecidos.
O papel do Hamas no conflito
O Hamas, fundado em 1987, lidera a Faixa de Gaza desde 2007 e é visto como uma força militar e política. Originalmente apoiado por Israel como contrapeso à OLP, esteve envolvido em vários conflitos com Israel desde que assumiu o poder. A situação de escalada mais recente começou com o massacre de 7 de outubro de 2023, no qual quase 1.200 israelitas morreram e cerca de 250 pessoas foram raptadas. Este acontecimento horrível levou a uma resposta militar massiva do exército israelita em Gaza que continua até ao presente.
Nos últimos anos, a imagem do Hamas na região mudou. Embora o grupo seja criticado pelos seus ataques militares, também proporciona bem-estar social ao gerir escolas e hospitais em Gaza. Estes serviços reforçam o apoio local, mas numerosas alegações de violações dos direitos humanos, tais como a utilização de civis como escudos humanos, lançam uma sombra sobre as suas políticas.
Cessar-fogo e perspectivas internacionais
Neste contexto, Israel e o Hamas concordaram num cessar-fogo, que faz parte de um plano abrangente para o Médio Oriente do Presidente dos EUA, Donald Trump. Este plano inclui não só a libertação de reféns, mas também o aumento das entregas de ajuda humanitária e a libertação gradual de prisioneiros palestinianos. Norbert Röttgen, da CDU, expressou optimismo sobre as perspectivas do plano, enquanto a investigadora de paz Claudia Baumgart-Ochse alertou que uma "paz positiva" ainda estava muito distante. Existem lesões profundas na região que levarão anos para cicatrizar.
Apesar do actual cessar-fogo, a implementação dos actuais acordos permanece incerta. Os especialistas alertam que muitas questões permanecem sem resposta e que a reconstrução das infra-estruturas destruídas de Gaza levará muito tempo. Simon Wolfgang Fuchs, um estudioso islâmico, vê um raio de esperança no cessar-fogo, mas também está céptico quanto às negociações para o regresso de todos os reféns e a libertação dos prisioneiros palestinianos.
Em resumo, a situação em Gaza e em Israel tem dimensões humanas e geopolíticas que só podem ser resolvidas através de soluções de longo prazo e da confiança entre as partes envolvidas. A paz ainda está muito longe, mas qualquer passo no sentido do diálogo poderá ser um começo importante. A população local continua presa na insegurança e a esperança de um fim à violência continua viva. O apoio da comunidade e do pensamento internacionais continua a ser necessário para a construção de uma paz duradoura.