Merz no Canadá: Cimeira do G7 como teste para a Europa!
O Chanceler Merz chega ao Canadá para a cimeira do G7 para discutir questões importantes como a guerra na Ucrânia e o conflito no Médio Oriente.

Merz no Canadá: Cimeira do G7 como teste para a Europa!
Hoje, 16 de junho de 2025, o Chanceler Federal Friedrich Merz chegou ao Canadá para um dos eventos mais importantes da política internacional, a cúpula do G7. Ele desembarcou em Calgary com sua esposa Charlotte na tarde de domingo (horário local) e continuou sua jornada até o hotel no pitoresco vale do rio Kananaskis, nas Montanhas Rochosas. Os chefes de estado e de governo das mais importantes democracias ocidentais reunir-se-ão aqui para discutir questões globais urgentes. Esta é uma reunião importante porque o G7 tem atuado como uma comunidade de valores desde que a Rússia foi expulsa em 2014.
Merz se reunirá com o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, à noite para discutir a agenda da cúpula. As principais questões em debate incluem a escalada do conflito no Médio Oriente, os esforços para pôr fim à guerra na Ucrânia e o conflito aduaneiro em curso com os EUA. Será também dada especial atenção à reunião prevista com o Presidente dos EUA, Donald Trump, com Merz esperando um acordo, apesar das diferenças que existem entre os dois chefes de Estado.
Temas centrais da cúpula
Na cimeira do G7, os participantes serão confrontados com uma série de questões fundamentais. Além da situação preocupante no Médio Oriente, particularmente no conflito entre Israel e o Irão, serão também discutidos os desenvolvimentos no conflito na Ucrânia. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyj, procurará apoio e o fortalecimento da liderança europeia é um dos objetivos declarados de Merz neste contexto. No entanto, o optimismo é moderado, uma vez que as expectativas globais para a cimeira são baixas. Isto deve-se em parte à relação tensa entre os EUA e a Europa, especialmente desde a reeleição de Trump, cujas políticas já aumentaram as tensões internacionais durante o seu primeiro mandato.
- Konflikt im Nahen Osten (Israel-Iran)
- Ukraine-Krieg und Unterstützung für die Ukraine
- Handelskonflikt, insbesondere Zollpolitik mit den USA
- Migrationspolitik und Rohstoffversorgung
- Technologische Herausforderungen, darunter Künstliche Intelligenz
Um destaque será um possível acordo sobre a redução do preço máximo do petróleo russo de 60 para 45 dólares por barril. Esta medida destina-se a reduzir a influência financeira da Rússia e a reduzir as receitas estatais provenientes das exportações de petróleo, que representam cerca de um terço das receitas da Rússia. Além disso, devido a acordos pendentes, existe o risco de novas tarifas elevadas dos EUA sobre as exportações da UE a partir de 9 de julho, o que aumenta a pressão sobre as negociações.
Um pico de desafios
Nos dias seguintes à cimeira, seguir-se-ão outras reuniões importantes, incluindo uma cimeira da NATO em Haia e uma cimeira da UE em Bruxelas, tornando este mês de Junho uma verdadeira maratona de cimeiras. As conversações no vale do rio Kananaskis são apenas o início de toda uma série de discussões políticas cruciais. Merz vê esta conferência como um teste para uma possível unidade europeia mais forte e está a tentar colmatar as diferenças dentro do G7, a fim de parecer unido a nível internacional.
Os próximos dias prometem conversas emocionantes e decisões desafiadoras. Se os países do G7 trabalharem em conjunto, isto poderá ser um sinal positivo para a comunidade internacional. Mas resta saber se isso terá sucesso. Muitos esperam um sinal de unidade e cooperação, enquanto outros estão cépticos quanto aos desenvolvimentos - especialmente tendo em conta as políticas imprevisíveis de Trump.
Em resumo, a cimeira do G7 em Kananaskis é mais do que apenas uma reunião de políticos poderosos. É uma oportunidade para definir o rumo para um futuro estável e pacífico que é importante para todas as nações.