Reforma dos centros de emprego: regras mais rigorosas para 5,5 milhões de beneficiários de benefícios de cidadãos!
Peter Schmiedel, do centro de empregos Bergstrasse, elogia as regulamentações mais rígidas da reforma dos benefícios dos cidadãos por melhorar o cumprimento dos prazos.

Reforma dos centros de emprego: regras mais rigorosas para 5,5 milhões de beneficiários de benefícios de cidadãos!
A discussão sobre o dinheiro dos cidadãos está a ganhar força. Peter Schmiedel, vice-chefe do centro de emprego no distrito de Bergstrasse, tem ideias claras sobre as mudanças futuras. “Estamos finalmente colocando os opositores à mesa”, disse ele com otimismo em uma entrevista Foco. Schmiedel e sua equipe cuidam de cerca de 15 mil pessoas, das quais 10 mil estão em idade produtiva. Na sua opinião, as sanções pelo incumprimento dos prazos têm sido até agora demasiado frouxas. Esta crítica clara está incorporada na reforma planeada pelo governo federal, que pretende renomear o dinheiro dos cidadãos como segurança básica e tornar as regulamentações mais rigorosas.
Um problema para os centros de emprego é o comportamento muitas vezes frustrante dos clientes. Schmiedel observa que muitos beneficiários de benefícios não comparecem às consultas, apesar dos repetidos pedidos. Isto não só leva à insatisfação dos colaboradores, mas também a um sentimento de impotência. “Você pode pedir às pessoas que compareçam pessoalmente”, enfatiza. Até agora, muitos clientes consideraram que uma dedução de 56,30 euros para marcações não justificadas não era um impedimento suficiente.
Dinheiro dos cidadãos e novos desafios
O dinheiro dos cidadãos, que substituiu a segurança básica em 2023, foi calorosamente debatido por vários partidos políticos, incluindo os partidos da União. A reforma aboliu a prioridade de colocação, o que significa que os centros de emprego já não são obrigados a fazer a primeira oferta a cada candidato a emprego. Isto representa uma mudança fundamental, uma vez que estão agora cada vez mais centrados nas qualificações e na formação contínua. Schmiedel vê as mudanças planejadas como uma oportunidade para fortalecer a responsabilidade pessoal dos clientes.
A frustração entre os gestores de caso é elevada. Em muitas cidades, como Wiesbaden e Aachen, os trabalhadores relatam as dificuldades em colocar com sucesso pessoas desempregadas de longa duração. Uma mãe solteira que recebe benefícios comunitários há quatro anos quer voltar a trabalhar em dois anos, mas está lutando com os obstáculos de cuidar dos filhos e com problemas de linguagem. A barreira linguística também representa um enorme obstáculo para os clientes refugiados. O diretor-gerente do centro de emprego de Aachen, Stefan Graaf, defende medidas mais duras para chegar às pessoas que não comparecem às consultas.
O futuro da rede de segurança social
O acordo político entre a CDU e o SPD sobre as medidas restritivas mostra que as coisas continuam entusiasmantes tanto no que diz respeito aos benefícios dos cidadãos como à segurança básica. Os cerca de 5,5 milhões de pessoas que recebem benefícios de cidadania enfrentam condições mais rigorosas. Pelo novo plano, todos os benefícios, inclusive o auxílio-moradia, serão cancelados caso alguém falte três vezes consecutivas aos compromissos do centro de emprego. Estas reformas estão a ser discutidas num contexto caracterizado pelo aumento das despesas sociais: em 2023, os custos do dinheiro dos cidadãos ascenderam a colossais 42,6 mil milhões de euros, um aumento de 16 por cento em comparação com o ano anterior, como o Agência Federal de Educação Cívica relatado.
Schmiedel está otimista com as novas regras, especialmente no que diz respeito a quem recusa nomeações: “Esperamos que estas medidas levem as pessoas a assumirem novamente mais responsabilidades e a manterem as suas nomeações”. No entanto, há também cepticismo de que sanções mais duras possam levar a uma resposta mais agressiva – um acto de equilíbrio que é tanto social como político. Os próximos passos na política de reforma são cruciais para avançar na direcção certa e, ao mesmo tempo, melhorar a situação dos clientes.