Exigências da juventude verde: finalmente integrar a RWE and Co.!
Em 12 de julho de 2025, Lüneburg discutirá as demandas da Juventude Verde para a socialização da RWE e do fornecimento de energia.

Exigências da juventude verde: finalmente integrar a RWE and Co.!
Nos actuais debates sobre os preços da energia e os lucros das empresas, o apelo à socialização das grandes empresas energéticas está a ganhar um novo impulso. A Juventude Verde, representada pelo co-presidente Jakob Blasel, apela à socialização abrangente da RWE, LEAG e thyssenkrupp. Estas empresas, que beneficiam enormemente da actual crise energética, estão no fogo cruzado de críticas pelos seus elevados lucros, enquanto muitos cidadãos sofrem com o aumento dos custos da energia e das necessidades básicas.
Blasel trouxe recentemente o tema à mesa e argumentou que a Alemanha deveria beneficiar dos frutos da crise energética, não apenas os participantes no mercado, mas a sociedade como um todo. “É hora de nós, na Alemanha, falarmos sobre a socialização da RWE e de outras grandes empresas energéticas”, enfatizou Blasel, referindo-se a uma distribuição mais justa dos lucros que surgem de necessidades básicas como a energia. Juntamente com Timon Dzienus, co-líder da Juventude Verde, ele apela a uma discussão activa sobre o papel do Estado nestas áreas. Dzienus vê o poder de decisão das empresas privadas no fornecimento de energia como um grave problema democrático e deixa claro que as necessidades humanas básicas não devem ser utilizadas para os negócios. “O Estado também deve obter lucros”, disse Dzienus num apelo claro a uma nova estratégia na política energética. Ele sugere que todas as empresas que prestam serviços básicos deveriam estar nas mãos do Estado, a fim de proteger a sociedade como um todo.
A situação atual das empresas de energia
A RWE apresentou recentemente o seu balanço e Timon Dzienus aproveitou para questionar o modelo de negócio da empresa. Embora a RWE obtenha lucros de milhares de milhões, Dzienus argumenta que o Estado deve demonstrar um enorme compromisso financeiro, especialmente através de medidas de resgate para empresas como a Uniper. “O modelo de negócio da RWE não só beneficia da crise energética, mas também contribui para a destruição dos meios de subsistência”, critica Dzienus e apela a uma reforma fundamental do mercado energético. “Precisamos garantir que toda a comunidade se beneficie dos lucros e não apenas algumas empresas.”
A voz da Juventude Verde torna-se cada vez mais urgente. Como sublinham Blasel e Dzienus, a conversa sobre a interligação do poder estatal e do capital privado não deve mais ser adiada. As reflexões sobre a socialização da RWE e de outras grandes empresas não são motivadas apenas pela política social, mas também podem ser vistas como a chave para um fornecimento de energia justo no futuro.
O interesse da sociedade como um todo
Para a Juventude Verde é claro: trata-se de mais do que apenas transacções financeiras. Trata-se do direito fundamental a um fornecimento de energia seguro e acessível. Dzienus diz que “todas as necessidades básicas devem estar nas mãos da comunidade”. Esta é uma abordagem que poderá desencadear uma ampla discussão não só na política, mas também na sociedade.
A transição energética necessita de novas abordagens e, neste sentido, a socialização pode ser uma solução que combina desafios económicos e sociais.