Tribunal decide: BaFin não é responsável por perdas com Wirecard!

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Krefeld: OLG rejeita pedido de indenização de um acionista da Wirecard contra Bafin. Decisões e antecedentes importantes.

Krefeld: OLG verwirft Schadensersatzklage einer Wirecard-Aktionärin gegen die Bafin. Wesentliche Entscheidungen und Hintergründe.
Krefeld: OLG rejeita pedido de indenização de um acionista da Wirecard contra Bafin. Decisões e antecedentes importantes.

Tribunal decide: BaFin não é responsável por perdas com Wirecard!

Um choque para muitos investidores: um pequeno acionista de Krefeld foi rejeitado pelo Tribunal Regional Superior de Düsseldorf no seu pedido de indemnização contra a Autoridade Federal de Supervisão Financeira (Bafin). De acordo com cash-online.de, o recurso do demandante, que sofreu pesadas perdas devido à insolvência da Wirecard, foi rejeitado. O tribunal concluiu que Bafin não podia ser acusado de qualquer irregularidade e salientou que não havia ligação entre as ações da autoridade e os danos causados.

A disputa gira em torno da proibição das vendas a descoberto e de uma queixa criminal que a Bafin apresentou contra jornalistas do “Financial Times” por terem chamado a atenção para irregularidades na Wirecard. A demandante sentiu que essas ações a levaram a comprar mais ações. Mas o tribunal discordou. Considerou justificável a decisão de impor a proibição das vendas a descoberto e considerou legal a queixa-crime contra os jornalistas, uma vez que Bafin era obrigado a agir em caso de suspeita.

Antecedentes do escândalo Wirecard

O que está por trás do grande escândalo Wirecard? bpb.de nos dá uma visão profunda: fundada em 1999, a Wirecard experimentou uma rápida ascensão e se tornou uma das empresas mais valiosas do DAX em 2018. Mas essa aparência era muito enganosa. No verão de 2020, a empresa faliu quando se soube que 1,9 mil milhões de euros em contas caucionadas eram considerados não rastreáveis. Estamos a falar do maior escândalo de fraude na Alemanha, que levou à ruína milhares de investidores.

Em 2015, o jornalista Dan McCrum descobriu irregularidades no “Financial Times” que apontavam para as práticas questionáveis ​​da empresa numa fase inicial. Apesar de certos sinais de alerta – como uma batida policial em Singapura em 2019 devido a contratos falsificados – a empresa registou uma ascensão quase ininterrupta até finalmente falir.

Disputa legal e o papel do Bafin

A Bafin, responsável pela monitorização dos mercados financeiros, também está sob pressão. Apesar de seus esforços, como auditorias especiais em 2017 e 2019, ela foi acusada de fracasso, segundo reportagem em tag24.de. As medidas regulamentares, como a proibição das vendas a descoberto, não foram suficientes para evitar o desastre. Os investidores exigem cada vez mais clareza e responsabilidade dos reguladores, que podem ter dado uma impressão errada através das suas ações.

A disputa legal sobre os pedidos de indenização continua por enquanto. Como o recurso não foi admitido pelo tribunal, o autor terá que passar pela Justiça Federal. No entanto, ele já rejeitou processos semelhantes de outros acionistas da Wirecard. A incerteza permanece enquanto o acompanhamento jurídico do escândalo continua a todo vapor.

A importância deste caso realça a importância de uma supervisão financeira sólida. A própria Bafin também respondeu ao período turbulento reforçando as suas próprias regras e aprovando a Lei para Reforçar a Integridade do Mercado Financeiro (FISG), a fim de evitar tais incidentes no futuro.

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