100 dias de governo Merz: críticas à prosa morna de anúncios!
Analisador da situação política no Sarre: efeitos do novo governo federal e desafios econômicos em 2025.

100 dias de governo Merz: críticas à prosa morna de anúncios!
Em Colónia, após 100 dias de governo federal negro-vermelho sob o comando do chanceler Friedrich Merz (CDU), o cenário político apresenta um quadro interessante, embora problemático. Não é por acaso que as críticas vêm de muitos cantos diferentes. SR.de relata alegações da oposição, de associações e até mesmo de dentro de suas próprias fileiras que visam o estilo de comunicação de Merz. Merz, portanto, usa uma “enorme prosa de anúncio” que carece da reviravolta esperada após a quebra do governo dos semáforos.
Neste contexto, o cientista político Albrecht von Lucke critica a falta de envolvimento do SPD e dos membros do seu próprio partido e sublinha que a AfD está em ascensão. Esta fraqueza do SPD, cujos números nas sondagens rondam apenas os 10 por cento, torna a coligação extremamente instável. No Sarre, há ligeiros sinais positivos por parte da indústria, mas, em geral, a economia continua numa recessão mais profunda. A IHK prevê um declínio na produção económica de cerca de 1% este ano.
Decisões críticas e suas consequências
Uma decisão particularmente controversa é a decisão da Merz de restringir o fornecimento de armas a Israel. Esta medida não só causou turbulência no cenário político, mas também provocou oposição do seu próprio partido. O governo federal pode orgulhar-se de sucessos na política externa, como o apoio ao Presidente dos EUA, Donald Trump, na NATO, mas a coesão interna está em perigo. Existem disputas sobre, entre outras coisas, a constituição do cargo de juiz, uma questão que poderá onerar ainda mais a coligação.
Outro ponto que está a ser calorosamente debatido em público é o facto de Merz ter obtido uma maioria com a AfD num pedido que, no entanto, não resulta em quaisquer leis vinculativas. n-tv.de aborda a credibilidade de Merz e o possível impacto de sua quebra de palavra em sua carreira política. Numa próxima votação, poderá haver outra votação com votos da AfD, o que aparentemente está a dar uma pausa aos eleitores.
Pesquisas e a situação das partes
O clima político atual é tenso. Alto Estatista 63 por cento dos inquiridos assinalaram que Merz não perderia qualquer influência apesar das suas dificuldades. Isto é estranho, porque ele foi o primeiro candidato a chanceler na República Federal a ter de lutar pela maioria na segunda volta. A CDU/CSU obteve 28,6 por cento dos segundos votos nas eleições, enquanto a AfD tornou-se a maior facção da oposição com 20,8 por cento.
Será importante para a União não só orgulhar-se dos seus sucessos na política externa, mas também enfrentar desafios como a fraqueza do SPD e a ascensão da AfD. Os eleitores exigem clareza sobre as posições e as disputas intrapartidárias podem rapidamente refletir-se na população como um todo. A confiança dos eleitores está em jogo e a questão permanece: como irá a coligação responder a esta pressão?