As ruínas dos edifícios da Amazon em Grund-Schwalheim permanecem de pé – o que acontece agora?
Uma ruína cara permanece no distrito de Wetterau: a construção do centro logístico da Amazônia está parada há anos enquanto há disputas sobre custos.

As ruínas dos edifícios da Amazon em Grund-Schwalheim permanecem de pé – o que acontece agora?
Na idílica região de Wetterau, mais precisamente perto de Echzell, está uma das ruínas mais caras de Hesse. O pavilhão logístico inacabado, originalmente planejado para a Amazon, vem ganhando as manchetes há cinco anos e dando origem a todo tipo de especulação. Com um custo total de 23 milhões de euros, a construção não só representou um pesado fardo para as finanças do promotor imobiliário Garbe, como também despertou o interesse público. Mas o que aconteceu até agora?
O impressionante salão, com 14 metros de altura e impressionantes 8.500 metros quadrados de área, deverá entrar em operação em 2021. Mas a construção está suspensa desde maio de 2021, e por boas razões. A Federação para o Meio Ambiente e Conservação da Natureza tomou medidas legais para interromper a construção depois que surgiram dúvidas sobre a sua compatibilidade ambiental. Quanto aos planos ambiciosos, a Amazon está agora oficialmente a retirar-se do projecto porque o centro de distribuição já não é necessário. Em comunicados internos, a Amazon afirmou já em 2023 que o salão era considerado inadequado para a finalidade desejada. Estas certamente não são perspectivas animadoras.
Disputas e atrasos
Esclarecer as consequências financeiras entre Garbe e Amazon é complicado. Garbe exige 14 milhões de euros da Amazon, enquanto a empresa está disposta a pagar apenas 7,8 milhões de euros. As datas dos tribunais foram adiadas diversas vezes, e a data mais recente, 10 de outubro, teve que ser cancelada. O processo está atualmente suspenso devido a “negociações de liquidação pendentes”. Isto mostra claramente que ainda há muita necessidade de esclarecimento e que não há fim à vista para os litígios jurídicos.
A inspecção de edifícios deixou agora claro que não há necessidade de acção, uma vez que não há perigo para a vida ou a saúde. Esta é uma notícia tranquilizadora para os cidadãos de Echzell. Por fim, a ordem de demolição que foi discutida entre Garbe e o município não vale o papel porque a empresa do projeto pode estar insolvente. Isso significa que as ruínas provavelmente permanecerão de pé por muito tempo até serem removidas pela natureza.
Os desafios do setor logístico
O exemplo das ruínas do edifício Echzell é sintomático dos desafios do sector logístico, que depende fortemente de um planeamento preciso e da viabilidade económica dos preços dos terrenos e dos custos de construção. Promotores imobiliários como o KELLERGROUP enfatizam a necessidade de soluções sustentáveis e flexíveis que também tenham que atender à crescente pressão sobre a disponibilidade de espaço. As empresas confiam, portanto, cada vez mais na logística verde e nos processos automatizados para enfrentar os desafios do futuro.
As questões que envolvem o centro logístico inacabado também levantam questões sobre as melhores práticas na construção. Equilibrar a protecção ambiental e os interesses económicos é um acto de equilíbrio constante que se aplica não apenas a este caso específico, mas a toda a indústria.
Embora a situação em torno do edifício em ruínas continue a agravar-se, resta saber como as repercussões legais afectarão a região. Tanto a comunidade como as empresas afectadas são chamadas a encontrar uma saída viável para este dilema.